terça-feira, 30 de abril de 2019

Romanos 11:6

Romanos 11:6 - Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.
MAS SE É POR GRAÇA. O apostolo fala sobre a eleição da graça, como um novo tempo em que o homem é aceito diante de Deus, simplesmente porque foi chamado pela graça de Deus para fazer parte do seu reino e família. Esta graça passou a ser um direito dos remidos de Cristo, quando o próprio Deus resolveu que por méritos pessoas ninguém é digno de chegar perto de sua santidade e glória, então, Cristo cumprindo o sacrifício de expiação em lugar dos escolhidos, Deus nos aceita em Cristo.

JÁ NÃO É POR OBRAS. Não há dúvida que Paulo fala a respeito das obras da lei, conforme era determinado na legislação de Moisés, em que os filhos de Israel eram justificados por cumprirem as exigências da lei. Como as obras da lei se tornaram impraticáveis pelos judeus, visto que o sentimento de rebelião falava mais alto, foi que o Deus de Abraão decidiu que a graça é suficiente para justificar o pecador remido.

DE OUTRA MANEIRA. Quem ler a epístola de Tiago, irmão do Senhor, ele que se tornou a principal liderança da igreja mãe de Jerusalém, pode perceber que aparentemente há contraste entre suas teses e a defesa que Paulo faz da graça que é contra as obras da lei. É bom lembrar que os apóstolos de Jerusalém estavam vivendo um momento de transição entre o judaísmo e o cristianismo defendido por Paulo.

A GRAÇA JÁ NÃO É GRAÇA. Olha o que Paulo escreveu em Romanos 10:4 – Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê. Desde que se manifestou na terra o Messias de Deus, Jesus de Nazaré, que o homem é justificado diante de Deus, não por méritos pessoas, mas pela graça de Cristo. A obra perfeita de redenção realizada pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é quem salva o homem.

SE, POREM, É PELAS OBRAS. De acordo com a teologia do apóstolo dos gentios, Paulo, o judaísmo era coisa do passando, e com isso, as obras da lei já nãos mais justificavam os filhos de Israel. Todo aquele que por fé aceitava Cristo Jesus como Senhor e Salvador, não precisava mais cumprir as exigências impraticáveis da lei de Moisés. Agora, quem rejeitou a Cristo, continuava de acordo com o antigo regime da lei.

JÁ NÃO É MAIS GRAÇA. Para quem passou a funcionar e ter efeito esta graça do evangelho? Para os judeus que romperam com o regime da lei de Moisés, porque aceitaram a graça derramada por Cristo, bem como para os gentios que também deixaram o politeísmo e a incredulidade para viverem pela fé em Cristo. Do remido de Cristo só se pede que ele creia verdadeiramente no nome de Cristo e na sua redenção.

DE OUTRA MANEIRA A OBRA JÁ NÃO É OBRA. Há um contraste muito grande, entre as promessas da antiga aliança da lei, para o que os remidos de Cristo esperam do evangelho de Cristo. As promessas da lei eram terrenas com garantias para esta dimensão da existência dos hebreus. Enquanto que, as promessas da nova aliança da graça de Deus para os escolhidos são em parte para esta vida, porem, muitas e mais preciosas promessas para a vida eterna. As obras da lei, já não justificam os remidos.

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