terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Tito 1:2

Tito 1:2 - Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos.
EM ESPERANÇA. Esta esperança é que nos move rumo às mansões celestiais. É esta esperança que alimenta e fortalece a nossa fé nas promessas feitas por Deus conforme as escrituras. É esta esperança que nos traz as convicções de que seremos herdeiros da salvação e da vida eterna. A esperança é algo que nos faz ver as coisas que ainda não são, mas que serão. Por causa desta esperança é que vivemos e nos locomovemos em direção a Cristo e o seu reino. A nova aliança de Deus com a humanidade é baseada no evangelho da esperança. No mundo tem um ditado que diz: a esperança é a última que morre. Mas a esperança que se baseia nas promessas de Deus nunca morre.

DA VIDA ETERNA. Esperança da vida eterna. Esta vida eterna só é possível por meio de Cristo. João 3:15-17 - Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. É preciso crer nas escrituras João 5:39 - Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam. Esta vida eterna é a mesma coisa que salvação. É partir desta vida para uma vida feliz na eternidade com Deus e com Cristo nas mansões celestiais.

A QUAL DEUS, QUE NÃO PODE MENTIR. A vida eterna sempre foi um projeto de Deus para os seres humanos. Isso porque o Senhor não criou o homem para ser condenado, mas sim para ser salvo. Desde os primeiros seres humanos sobre o planeta terra que Deus vem se empenhando em ajudar e orientar o homem no caminha da salvação. Todas as alianças do Senhor com os homens foram sempre visando o bem de suas criaturas. E Deus consolidou o seu programa de salvação para a humanidade no projeto da nova aliança ou nova dispensação da graça. Enviou o Messias conforme havia prometido para executar este novo pacto, o que ele o fez com sucesso absoluto. As promessas fieis de Deus estão no evangelho de Cristo.

PROMETEU. As promessas de Deus estão apoiadas em sua fidelidade e no que ele é em verdade. Conforme escreveu Paulo neste texto, Deus não pode mentir, porque ele é em essência a mais pura verdade. Os seres humanos cheios de falhas como são não merecem confiança. Mas o Deus da salvação e da vida eterna é fiel em tudo que ele diz e promete. O evangelho declara: Ainda que sejamos infiéis, Deus permanece fiel, porque não negar-se a se mesmo (2 Timóteo 2:13). Baseados nas promessas de Deus é que caminhamos rumo às mansões celestiais. Este é o nosso grande alvo.

ANTES DOS TEMPOS DOS SÉCULOS. Buscando em todas as santas escrituras, se encontram mais de oito mil promessas da parte de Deus para os seus servos. Desde o primeiro livro da bíblia, passando por todos os outros, até o último deles sempre nos deparamos com estas promessas do Senhor, Por isso que é por todos os séculos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Tito 1:1

Tito 1:1 - Paulo, servo de Deus, e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus, e o conhecimento da verdade, que é segundo a piedade.
PAULO, SERVO DE DEUS. Paulo, O significado do seu nome é: “Pequeno”. Paulo é o nome romano de Saulo de Tarso, que pela primeira vez se lê em (Atos 13.9), quando ele resistiu a Elimas, o feiticeiro, principiando nessa ocasião o seu trabalho gentílico na corte de Sérgio Paulo. Servo, Ele próprio se alto classificou de servo, que neste caso é escravo, alguém que fica a disposição de outrem, sem mesmo esperar recompensas. Servo de Deus, na realidade, depois de sua conversão ao cristianismo, Paulo se dispôs a ficar totalmente a serviço de reino de Deus e de Cristo. Não fazia mais a sua própria vontade, mas sempre se colocava a serviço de Deus, de Cristo e de sua igreja.

E APÓSTOLO DE JESUS CRISTO. Dada a importância do ministério de Paulo em explorar novos campos missionários e expandir a igreja além da palestina, foi reconhecido de forma justa como sendo um apóstolo de Jesus Cristo. Assim como os doze primeiros apóstolos foram chamados pelo próprio Cristo, assim também aconteceu com o apóstolo Paulo, que teve um encontro com Cristo. Se não foi reconhecido pelo grupo apostólico como fazendo parte do mesmo ministério, por Cristo sim, e pela igreja também. Não há como negar a importância do apóstolo Paulo nos começos da igreja primitiva, e o testemunho das tradições cristãs conta em favor do seu apostolado.

SEGUNDO A FÉ DOS ELEITOS DE DEUS. Paulo se tornou apóstolo segundo a fé dos eleitos de Deus. Não foi segundo a vontade do grupo apostólico, nem por sua própria vontade. Conforme ficamos sabendo no livro de Atos dos apóstolos ele teve um encontro pessoal com o Senhor Jesus, que o chamou e o elegeu como apóstolo enviado aos gentios para pregar as boas novas do reino de Deus. Isso tudo por meio da sua fé em Cristo. Eleitos de Deus, isto nos fala da predestinação bíblica da vontade soberana de Deus na vida de alguém para uma missão específica. No caso de Paulo, ele foi eleito por Deus para ser apóstolo do reino de Cristo aos gentios.

E O CONHECIMENTO DA VERDADE. Quando Paulo teve o seu encontro pessoal com Cristo na estrada de Damasco, ele passou quase três anos nos desertos da Arábia, se preparando para ser o grande apóstolo de Cristo, enviado aos gentios. Antes disto ele já era um profundo conhecedor das sagradas escrituras da literatura religiosa dos Judeus. Depois de sua conversão ao cristianismo se dedicou absolutamente ao evangelho iluminador da nova aliança e alcançou em profundidade os mistérios da nova aliança de Deus com a humanidade. Esta verdade que Paulo fala é o evangelho.

QUE É SEGUNDO A PIEDADE. Na nova aliança de Deus por meio de Cristo conforme o evangelho da graça, tudo funciona por amor. Cristo chamou e elegeu a Paulo por amor a ele e aos gentios que seriam alcançados pela sua pregação. E o apóstolo se entregou corpo, alma e espírito a obra do reino, por amor a Cristo e ao seu evangelho, como também por amor aos gentios, que precisavam de Cristo e do evangelho libertador.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

2 Tessalonicenses 3:17-18

2 Tessalonicenses 3:17-18 - Saudação da minha própria mão, de mim, Paulo, que é o sinal em todas as epístolas; assim escrevo. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.
SAUDAÇÃO DA MINHA PRÓPRIA MÃO. Paulo, geralmente inicia suas cartas e também as conclui com uma saudação geral ou dirigida especificamente para quem está escrevendo. Neste caso, sua saudação vai para toda a igreja de Cristo que estava na cidade de Tessalônica. Várias ou a maioria de suas epístolas são por ele citadas e escritas por um dos seus auxiliares. No entanto, a conclusão de suas missivas Paulo costumava assinar de próprio punho, como sinal de autenticidade. Isso fazia o apóstolo porque neste tempo circulavam muitas correspondências falsas em nome de outrem.

DE MIM, PAULO. Com isso o autor estava autografando sua carta e dizendo para os seus leitores que ela era verdadeira. Os irmãos de Tessalônica reconheceram a autenticidade desta carta como sendo de Paulo, assim como praticamente todos os comentaristas bíblicos são unânimes quanto a sua autoria. Paulo era um dos apóstolos de Cristo que fez parte do ministério cristão no tempo da igreja primitiva. Ele era conhecido como sendo o apóstolo dos gentios porque foi enviado pelo Senhor Jesus para desbravar novos campos missionários aonde não havia igrejas.

QUE É O SINAL EM TODAS AS MINHAS EPÍSTOLAS. ASSIM QUE ESCREVO. É de comum acordo entre a maioria dos comentaristas bíblicos que as epístolas de Paulo, assim como os demais escritos que compõem o cânon do novo testamento circulavam entre todas as igrejas deste tempo. No caso das cartas de Paulo, ele as autenticava com um mesmo sinal, que já era conhecido pelos líderes das igrejas para as quais ele escrevia. O autor se refere à forma literária como ele fechava ou concluía suas epístolas. É tanto que suas cartas terminam com sua saudação a igreja ou a pessoas.

A GRAÇA. No tempo do judaísmo entre os filhos de Israel a saudação comum entre eles era Paz. Já com a implantação do cristianismo depois da vinda do Messias como sendo Jesus de Nazaré, a saudação da igreja composta de gentios, era justamente, graça. Quando o cumprimento era entre judeus e gentios era graça e paz. Esta graça a que se refere o autor diz respeito aos favores da parte de Deus para toda a humanidade mediante a reconciliação realizada pelo Filho de Deus, Jesus Cristo.

DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. Temos neste ponto desta carta a citação do título completo do nome de Cristo. Destacando de antemão o Senhorio de Cristo que pode ser notabilizado em toda a mensagem do evangelho das boas novas. Jesus é o nome própria do Filho de Deus, e quer dizer: Aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados, o Salvador. O sobrenome Cristo, nos fala a respeito da missão do Messias de Deus entre os homens e envolve tudo aquilo que diz respeito à redenção da humanidade. A palavra “Cristo” nos fala sobre a expiação dos nossos pecados.

SEJA COM TODOS VÓS. AMÉM. O que o apóstolo deseja realmente é que os efeitos da morte expiatória de Cristo Jesus possam chegar a todos os moradores de Tessalônica e que a graça salvadora do Senhor Jesus venha a conduzir aos milhares aos pés da Cruz e com isso proporcionar vida eterna aos remidos pelo sangue de Cristo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

2 Tessalonicenses 3:16

2 Tessalonicenses 3:16 - Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda a maneira. O Senhor seja com todos vós.
ORA, O MESMOS SENHOR. Já chegando ao final desta segunda carta aos tessalonicenses, o apóstolo destaca o Senhorio de Cristo. Em todo o evangelho da graça se percebe o destaque que se dar ao Senhorio de Cristo. No entanto, tem um texto especial que mostra como Cristo se tornou o Senhor dos Senhores. Filipenses 2:8-11 - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai. Esta é uma expressão exata do Senhorio de Cristo.

DA PAZ. Cristo é de fato e na verdade o Senhor da Paz. Mesmo antes de sua vinda ao mundo, o Cristo de Deus já era anunciado como o Messias que viria para estabelecer a paz entre Deus e os homens. O sacrifício do Cordeiro de Deus em um ato de expiação pelos pecados do povo foi à prova maior da reconciliação entre o Criador e suas criaturas. Quando o evangelho da paz fala sobre a redenção da humanidade, por meio de Cristo Jesus, o Salvador, ele esta se referindo a esta tão importante paz que Cristo estabeleceu entre os céus e a terra. Além do mais, o Senhor Jesus Cristo é o Senhor da paz, quando se interpõe em nossas vidas para nos dar segurança.

VÓS DÊ SEMPRE PAZ. Neste tempo em que Paulo escreveu esta carta era um tempo de guerra contra os cristãos. Os Judeus, não satisfeitos em ter matado o Cristo de Deus pendurado em uma cruz, agora, procuravam de todas as formas eliminarem a religião por Cristo fundada, o cristianismo. Sem falar nos demais líderes das religiões pagãs que tinham o cristianismo como uma ameaça, por captar os adeptos do paganismo. Em fim, o império romano de forma cruel buscava exterminar o cristianismo, porque estava sendo instrumento do império das trevas para prejudicar o crescimento e desenvolvimento da nova religião, o cristianismo imbatível.

DE TODAS AS MANEIRAS. Somente o Cristo de Deus poderia associar a verdadeira paz de todas as formas nas vidas dos seus seguidores que vinham atravessando momentos de turbulências. Paulo deseja que o Senhor Jesus entre em ação para trazer paz na vida social dos que confessavam o cristianismo como sua religião. Esta paz era mais que desejável por todos, porque o momento era de tensão. Até porque a maioria dos cristãos estavam sofrendo de alguma forma os efeitos da guerra acirrada contra os seguidores de Cristo. Eles precisavam de paz social e paz também de espírito, uma vez que a perseguição tanto era física quanto espiritual também.

O SENHOR SEJA COM TODOS VÓS. Somente a presença de Cristo na vida e nos corações dos cristãos de Tessalônica era que poderia contornar a situação difícil pela qual eles vinham passando. A presença do Senhor Jesus é autossuficiente para produzir a paz necessária que mais precisamos em nossas vidas. Mesmo que estejamos enfrentando os momentos mais difíceis da vida, mas quando sentimos a presença majestosa do Senhor Jesus em nossas vidas, ganhamos força para seguir em frente e não negar a nossa fé. Em meio às perseguições, prisões e a morte enfrentada pelos cristãos primitivos, só era possível suportar tudo com a presença de Cristo.

2 Tessalonicenses 3:14-15

2 Tessalonicenses 3:14-15 - Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.
MAS, SE ALGUÉM NÃO OBEDECER. O apóstolo faz o chamado a ordem das coisas, requerendo de antemão sua autoridade como fundador daquela comunidade cristã, além de apóstolo dos gentios, comissionado pelo Senhor Jesus, o dono da igreja de Tessalônica. O que o autor efetivamente esperava dos irmãos desta igreja era de que fossem obedientes as suas palavras e principalmente os líderes da igreja que foram por ele ordenados ao ministério. Paulo já estava informado de que lá em Tessalônica tinha alguns que demonstrava atitudes de rebeldia aos seus mandamentos.

A NOSSA PALAVRA POR ESTA CARTA. Certo é dizer que quando Paulo esteve presente naquela igreja ele havia de forma exaustiva ensinado sobre como se deve comportar no meio da comunidade cristã. E se porventura alguém já tivesse se esquecido dos seus ensinos transmitidos de forma oral, agora, por meio desta carta ele volta a retirar os mesmos mandamentos. Com as recomendações e exortações feitas por meio desta missiva, ninguém tinha mais desculpa de dizer que não era ciente das regras estabelecidas pelo ministério da igreja primitiva sobre como viver.

NOTAI O TAL, E NÃO VOS MISTUREIS COM ELE. O autor se refere aqueles que buscavam tirar proveito da igreja, no sentido de não querer trabalhar com as próprias mãos para se manter, mas que buscavam explorar a igreja como mercenários da fé. Paulo recomenda que os irmãos fiquem atentos sobre estes profissionais do evangelho, que tentam usar a palavra de Deus para ganhar dinheiro. O conselho do apóstolo era de que os irmãos se comungassem com este tipo de atitude dos que pregam, cantam ou oram por recompensas financeiras. Notai o tal.

PARA QUE SE ENVERGONHE. O que o autor pretendia com estas recomendações era de que os próprios que estavam errados se achassem culpados do seu erro e se sentisse na necessidade de mudarem de atitude. O apóstolo apelava para a consciência destes supostos pregadores a fim de que eles se sentissem envergonhados do que vinham fazendo e se convertessem dos seus erros. Não dá para entender o fato de que alguém não tenha vergonha de ser um mercenário.

TODAVIA, NÃO O TENHAIS COMO INIMIGO. Neste ponto, o autor sagrado ameniza sua reprimenda, no sentido de demostrar compaixão pelos que se achavam certo, mas que no fundo no fundo estavam errados. Paulo não esperava que o ministério local fosse radical ao extremo de excluir totalmente estes profissionais do evangelho. Ele confiava de que sua exortação tivesse um efeito pedagógico para eles.

MAS ADMOESTAI-O COMO IRMÃO. O autor desta carta estava recomendando aos líderes da igreja de Tessalônica que chamassem aqueles que estavam usando o evangelho para ganhar dinheiro com o serviço cristão e lhes admoestassem, no sentido de mudarem de atitude. Estes mesmos conselhos do apóstolo se bem aplicáveis aos dias de hoje pelo fato de que o comercio da fé tem tomado espaço bastante expressivo no seio das igrejas cristãs. E isso tem sido motivo de escândalo.

2 Tessalonicenses 3:13

2 Tessalonicenses 3:13 - E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
E VÓS. Nos textos anteriores o apóstolo vinha recomendando e exortando aos desordeiros para que vivessem do seu trabalho com sossego, sem serem um peso para a igreja de Cristo. Agora, neste ponto, o autor se dirige aos irmãos da igreja de Tessalônica para lhes transmitir um conselho prático que faz parte dos mandamentos de Cristo que é o amor fraternal uns pelos outros. Certamente Paulo quando presente entre os irmãos já havia transmitido de forma oral tais conselhos aos seguidores de Cristo naquela igreja. No entanto, como a tradição oral é um tanto vulnerável ao esquecimento, agora por carta, ele não perde a oportunidade de exortar aos discípulos de Cristo sobre como se deve ser incansáveis na prática do bem.

IRMÃOS. O costume de se chamar alguém de irmão mesmo sem pertencerem aos mesmos pais biológicos já era uma prática comum entre os israelitas. Primeiro porque eles eram conscientes de que todos são filhos de um mesmo pai e uma mesma mãe, Adão e Eva. Depois, os Judeus tinham como Pais comuns os chamados heróis da fé, Abraão, Isaque e Jacó. Como os bons costumes do judaísmo foram transferidos para o cristianismo, com essa tradição, não poderia ser diferente. Desde os tempos da igreja primitiva que os cristãos de todos os tempos se consideram irmãos uns dos outros, por terem um mesmo Pai, em Cristo Jesus Nosso Senhor.

NÃO VOS CANSEIS. Todos aqueles que pertenciam à mesma família de Deus deveriam ser incansáveis na prática de coisas boas ao seu próximo, principalmente aos domésticos da fé. Essa expressão do autor nos leva a pensar de que a obra da caridade para com o nosso semelhante deve ser permanente. Pouca gente gosta de fazer favores a uma mesma pessoa por várias vezes, no entanto, o conselho do autor é de que os irmãos de Tessalônica fossem repetitivos na doze de fazer o bem sem olhar a quem e quantas vezes fosse necessário. A igreja desta época passava por muitos problemas de perseguição e os cristãos precisavam ajudar-se mutualmente.

DE FAZER. O verbo usado neste ponto pelo autor sagrado nos leva a conjecturar de que a intenção do apóstolo era de recomendar aos irmãos que exercitassem a prática de boas obras, assim como eles já estavam bem instruídos de forma teórica. Era o momento de por em prática a teoria. O amor fraternal ensinado pelo Senhor Jesus deve sair do discurso para a prática, da teoria para a ação. Não adianta dizer que ama o próximo e na realidade não fazer nada por ele em termos reais.

O BEM. A igreja primitiva vinha desde o tempo de Cristo sendo perseguida pelos Judeus, pelos líderes das religiões pagãs, pelos gnósticos como representantes das religiões naturais e principalmente pelo império romano. A maioria dos irmãos tinham seus bens confiscados e suas propriedades tomadas pelo governo. Neste tempo, não era nada fácil se declarar um seguidor do cristianismo. Com tudo isso, os irmãos precisam se unir na prática do amor fraternal para sobreviverem a tudo isso.

domingo, 23 de novembro de 2014

2 Tessalonicenses 3:12


2 Tessalonicenses 3:12 - A esses tais, porém, mandamos, e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.
A ESTES TAIS. A quem o autor se refere? Aos que não querendo trabalhar com as suas próprias mãos querem se aproveitar da boa vontade da igreja para serem sustentados pelos irmãos. Aos mercenários que buscam fazer do evangelho uma profissão para ganharem dinheiro com a pregação, com o louvor ou com a oração. Aos praticantes da venda de indulgências, ou seja, aqueles que ganham dinheiro quando fazem a suposta obra de Deus, quando na realidade estão praticando ativismo religioso. Porque ninguém pode fazer do evangelho cabide de emprego.

POREM, MANDAMOS. Apesar de um ministério cristão ainda está em formação, mas, o apóstolo Paulo era organizado nas ordenanças das igrejas por ele fundadas. De forma que havia mandamentos para quem porventura fizesse parte do ministério. Os líderes da igreja cristã em Tessalônica já estavam por Paulo instruídos a cerca dos que pregavam ou ensinavam as boas novas do reino de Cristo, isso de forma oral, mas, agora estavam recebendo por escrito do apóstolo dos gentios, de como deveriam agir com aqueles que desejassem tirar proveito do evangelho de Cristo.

E EXORTAMOS. Não somente era um mandamento ou uma ordenança do escritor desta carta, mas, também era uma exortação. Exortação no sentido de conselho prático, como e principalmente uma reprimenda aos que estavam deixando de ser servos do reino de Cristo para serem mercenários ou profissionais do evangelho. Com isso, o autor deixa transparecer que haverá cobranças da parte dele, se alguém quebrasse as regras por ele estabelecidas. O apóstolo era excessivamente amoroso tanto quanto era zeloso da obra de Cristo nas igrejas por ele fundadas.

POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. As instruções, mandamentos e exortações feitas por Paulo neste particular não representava somente o seu deseja de por em ordem a obra de Cristo naquela igreja, mas acima de tudo eram ordenanças do criador do Cristianismo, Nosso Senhor Jesus Cristo. A expressão “nosso Senhor” nos fala a respeito do Senhorio de Cristo sobre toda a sua igreja. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus, que quer dizer: O Salvador. E o sobrenome Cristo nos fala a respeito da missão do Messias de Deus e o seu sacrifício vicário para estabelecer a reconciliação.

QUE, TRABALHANDO COM SOSSEGO. O mandamento e a exortação de Paulo para o ministério era de que cada um tivesse seu trabalho secular ou uma profissão para se manter, e não depender da igreja para se sustentar. O pensamento de Paulo era de que a igreja não estava na obrigação de sustentar quem quer que fosse, simplesmente pelo fato de quem este alguém pregava, cantava ou orava pela igreja. A prática do comercio da fé já era combatida por Paulo, assim como deve ser nos dia de hoje.

COMAM O SEU PRÓPRIO PÃO. Nada mais claro e objetivo do que o autor esta retratando nesta frase. O seu mandamento e exortação era de que os que fazem a obra de Deus tenha o seu próprio trabalho secular para se manter e comer a sua própria custa e não a custa da igreja. Percebe-se que nos dias atuais está totalmente diferente do que era na igreja primitiva. O cristianismo está repleto de mercenários.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...