quinta-feira, 31 de março de 2016

1 João 2:1

1 João 2:1 - Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
MEUS FILHINHOS. O apóstolo João é conhecido dentro das páginas do Novo Testamento e pela tradição cristã, como sendo o apóstolo do amor, em que por meio dos seus escritos, ele demonstra o seu cuidado com a igreja de Cristo, por meio da sua forma amorosa de tratamento para com o rebanho do Senhor. Muitos líderes na igreja da atualidade precisam aprender esta lição de amor com este escritor, uma vez que a grande maioria na atualidade por se acharem importantes menosprezam as ovelhas de Cristo.

ESTAS COISAS VOS ESCREVO. É bem provável que o autor se refira a esta carta do Novo Testamento que traz muitos e importantes temas de como os servos de Cristo deviam se comportar para com Deus, para com a sociedade e na comunidade cristã, que era a igreja de Cristo. Mas, pode-se acrescentar que o apóstolo João teve uma participação significativa nos escritos do Noto Testamento, porque também foi ele que escreveu, o evangelho de João, 1,2,3 João, além do livro escatológico chamado de Apocalipse.

PARA QUE NÃO PEQUEIS. As advertências, os conselhos e as exortações escritas pelo apóstolo tinham finalidades e objetivos bem definidos, tentando atingir um alvo e uma meta, que era justamente ensinar em como os servos de Cristo vivessem uma vida digna. O evangelho prático da verdade ensina que pecar contra os mandamentos de Deus é transgredir os ensinos e recomendações contidas nas regras da nova dispensação da graça de Deus. Cristo deixou o seu código de ética para que a sua igreja lhe obedeça.

E, SE, ALGUÉM PECAR. A antiga dispensação era olho por olho, e dente por dente, se alguém pecasse contra um dos mais pequenos mandamentos da lei, tinha que ser banido da comunidade judaica e perdia todas as promessas de bênçãos da parte de Deus. Já a dispensação da graça divina é mais complacente com os mais fracos na fé, em que Cristo se apresenta perante a justiça de Deus como intercessor para justificar os seus remidos.

TEMOS UM ADVOGADO. Conforme a legislação de nosso país, é crime, transgredir as leis estabelecidas pelo Estado para a boa ordem nacional. Da mesma forma, é pecado, transgredir as leis estabelecidas na palavra de Deus perante a justiça divina. Se alguém pecar contra a palavra de Deus, cria uma dívida perante a justiça de Deus, porem, para resolver este problema, os servos de Cristo contam com um advogado.

PARA COM O PAI. Deus é Santo e requer plena obediência aos seus mandamentos, que é a sua palavra, por parte de todos os seres humanos. Seja quem for, quem transgrede os mandamentos do Criador é tido como um praticante de rebeldia, com isso, cria problema de comunhão com o Deus que é juiz dos vivos e dos mortos.

JESUS CRISTO, O JUSTO. Mas, quando alguém tem a Cristo como Senhor e Salvador, o Filho de Deus, entra em ação, como Mediador e como Advogado para justificar os seus remidos. O Justo morreu em lugar dos injustos, para o justificar perante a justiça de Deus.

quarta-feira, 30 de março de 2016

1 João 1:10

1 João 1:10 - Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
SE DISSERMOS. O autor continua com suas citações em aberto, apontando a possibilidade do sim ou do não aos seus leitores. Ele não está afirmando que entre aqueles que receberão o conteúdo de sua carta haja quem se negue a dizer quem não tem pecado, nem também descarta a possibilidade de que entre eles houvesse daqueles que se achavam perfeitos ao ponto de defenderem a impecabilidade humana. Certamente há nesta mensagem um combate, ainda que indireto aos gnósticos que defendiam de que o espírito humano não se contamina, ainda que o corpo do pecado seja instrumento das mais vis promiscuidades. Os mais céticos deste grupo chegavam a afirmar de que a prática do pecado libertava o espírito.

QUE NÃO PECAMOS. O fanatismo religioso é uma das facetas na atualidade que vem encorajando este tipo de afirmativa por parte de muitos religiosos. O chamado santarrão se deixa dominar pelo sentimento da hipocrisia religiosa ao ponto de pensar de que é perfeito e que não pratica nenhum tipo de pecado. O pecado é em uma definição bem compreensível a transgressão da palavra de Deus, neste sentido, não existe nenhum ser humano que tenha condições de guardar tudo que esta escrito nas Sagradas Escrituras. Portanto, de todas as formas, seja por pensamentos, por atos ou palavras, sempre nos deparamos com a possibilidade de praticarmos deslizes em nossa vida diária. O único homem que não pecou foi Jesus.

FAZEMO-LO MENTIROSO. O evangelho é a palavra de Deus, e ele afirma que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. As Sagradas Escrituras confirmam de que não há quem não peque, e se assim o é, dizer que não tem pecado é chamar a Deus de mentiroso, porque as Sagradas Escrituras é a palavra de Deus, ou como alguns acreditam, ela contém a palavra de Deus. A mesma palavra do Senhor testifica dizendo: é impossível que Deus minta, e em outra parte, Deus não é o homem para que minta. Mas a hipocrisia dos falsos religiosos em afirmarem de que não pecam, porque se acham perfeitos, é uma tentativa de querer imputar ao Deus de toda verdade algum tipo de engano, quando na verdade não há. Deus é a verdade.

E A SUA PALAVRA. Os que se acham perfeitos ao ponto de não verem em si mesmo a necessidade de confessarem seus pecados a Deus, são vazios da palavra do Senhor. Mesmo com aparência de religiosidade, mas não passam de hipócritas e falsários infiltrados no meio do povo de Deus. A própria palavra de Deus funciona como um guia em que nos ensina que todo ser humano é falho e fraco. Com isso, ninguém está imune para o pecado e as transgressões da vida. A transgressão da palavra de Deus é o que se constitui em pecado e não existe nenhum ser humano que guarde todos os mandamentos da palavra de Deus. Somente Cristo Jesus é que não pecou.

NÃO ESTÁ EM NÓS. Se alguém diz que não tem pecado e que é perfeito o suficiente para estar imune da pratica de delitos contra o evangelho de Cristo, esse tal, não tem em seu coração a palavra de Deus. Porque quando temos a palavra do Senhor em nossas vidas, ela mesma testifica em nossa consciência quando falhamos. O grande problema não está em nossas falhas, mas sim, na negação de que somos pecadores.

1 João 1:9

1 João 1:9 - Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.
SE CONFESSARMOS. A confissão dos pecados a Deus é o reconhecimento de que somos falhos em tudo. A hipocrisia religiosa da falsa santidade de vida é quem leva as pessoas a não reconhecerem de que são seres humanos sujeitos a praticarem erros na vida. Porque o conforto mental, e não a realidade, provoca nos que são dominados pela auto justificação o sentimento de que são perfeitos e não nunca erram. Mas todos que são conscientes dos seus erros e falhas recorrem ao Deus de perdão em busca de aliviar o peso de sua consciência causado pela percepção de sua culpa. Há uma necessidade indispensável de que sempre devemos recorrer a este mecanismo da confissão perante Deus, porque a consciência às vezes tenta nos enganar.

OS NOSSOS PECADOS. O que leva o ser humano a confessar suas culpas perante o Criador é justamente à percepção dos erros e falhas. Se alguém pensa que é perfeito, não recorre a esta esfera de ação, porque sua consciência adormecida ou morta não lhe acusa de culpa, mesmo sendo tão culpado quanto qualquer outro pecador. A tentativa de querer ou achar que se pode justificar-se pelo que faz de “certo” leva determinadas pessoas a se esquecerem de que somos todos pecadores e que precisamos do perdão de Deus em Cristo para sermos justificados perante a justiça divina. A salvação não é pelo que a pessoa aparentemente faz de bom ou certo, mas depende plenamente do sacrifício justificador do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo.

ELE É FIEL E JUSTO. Esta frase tanto pode ser direcionada a Cristo quanto a Deus Pai, porque ambos possuem estas características, fiel e justo. A fidelidade de Deus com relação ao seu tratamento com os seus filhos é incondicional, isto porque faz parte de sua essência ser fiel em tudo. Sua fidelidade pode ser vista no cumprimento de sua palavra em nossas vidas e de suas promessas feitas e cumpridas. Ainda que sejamos infiel, Deus permanece fiel, porque não pode negar-se a se mesmo. E o Senhor é justo em todas as suas ações e atos quando aplica de forma imparcial a sua justiça. E na nova aliança essa justiça de Deus é representada pela justificação dos pecadores pelo sacrifício de seu Filho Jesus, em lugar dos remidos pelo seu sangue.

PARA NOS PERDOAR OS PECADOS. A regra é simples e importante ao mesmo tempo, conforme o texto, se confessarmos os nossos pecados ao Senhor, ele é fiel e justo para nos perdoar os nossos pecados. Em nenhum momento o texto defende a confissão auricular a um líder religioso, mas nos põe frente a frente com a possibilidade direta de termos acesso ao Deus perdoador. O único Mediador entre Deus e os homens é Jesus Cristo, é o que esta determinado no evangelho das boas novas de Cristo. O que passa disto é ideologia religiosa das mentes humanos distorcida, uma vez que ninguém é capaz de substituir a Cristo, ele é insubstituível.

E NOS PURIFICAR DE TODA INJUSTIÇA. Quando confessamos a Deus os nossos pecados em um verdadeiro arrependimento e humildade, ele nos perdoa e nos justifica perante a justiça divina. Foi para isto que o Messias de Deus veio cumprir sua importante missão de nos justificar perante Deus. Todos, temos pecados, mas somos justificados gratuitamente pela redenção que há em Cristo Jesus.

1 João 1:8

1 João 1:8 - Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.
SE DISSERMOS. O autor continua com suas citações em aberto, apontando a possibilidade do sim ou do não aos seus leitores. Ele não está afirmando que entre aqueles que receberão o conteúdo de sua carta haja quem se negue a dizer que não tem pecado, nem também descarta a possibilidade de que entre eles houvesse daqueles que se achavam perfeitos ao ponto de defenderem a impecabilidade humana. Certamente há nesta mensagem um combate, ainda que indireto aos gnósticos que defendiam de que o espírito humano não se contamina, ainda que o corpo do pecado seja instrumento das mais vis promiscuidades. Os mais céticos deste grupo chegavam a afirmar de que a prática do pecado libertava o espírito.

QUE NÃO TEMOS PECADO. O fanatismo religioso é uma das facetas na atualidade que vem encorajando este tipo de afirmativa por parte de muitos religiosos. O chamado santarrão se deixa dominar pelo sentimento da hipocrisia religiosa ao ponto de pensar de que é perfeito e que não pratica nenhum tipo de pecado. O pecado é em uma definição bem compreensível a transgressão da palavra de Deus, neste sentido, não existe nenhum ser humano que tenha condições de guardar tudo que esta escrito nas sagradas escrituras. Portanto, de todas as formas, seja por pensamentos, por atos ou palavras, sempre nos deparamos com a possibilidade de praticarmos deslizes em nossa vida diária. O único homem que não pecou foi Jesus.

ENGANAMO-NOS. O engano religioso é um dos maiores desvio de conduta que alguém pode praticar. A falsa religiosidade tanto vem de influencias externas quanto e principalmente pelo conforto mental de que tudo esta correto. É até certo ponto fácil enganar ao nosso próximo, a Deus todos são conscientes de que ninguém consegue enganar, assim como enganar a si mesmo é tentar se eximir de suas responsabilidades individuais. A mensagem do escritor nos deixa transparecer de que alguém tenta enganar a si próprio quando confessa de que é perfeito, que não erra, que não falha, e nisto se acha melhor do que os outros. A amnésia da consciência se torna perigosa, porque a pessoa chega a pensar que não precisa do perdão de Cristo.

A NÓS MESMOS. Sempre que invocarmos ao Deus santo e poderoso, se torna indispensável lhe pedirmos perdão pelas nossas falhas, pecados cometidos e transgressões aos seus mandamentos. Tem muita gente se enganando a si mesmo quanto age em suas orações e falácias como se fossem perfeitos e impecáveis. Nesta dimensão estão aqueles que vivem julgando a vida dos outros e esquecendo-se de que é tão pecador quanto qualquer outro. Enganar a se mesmo é achar que é imune ao pecado e viver se gabando de sua aparente santidade de vida. Tem pessoas que por fazer parte de uma denominação religiosa pensam que são perfeitos em tudo.

E NÃO HÁ VERDADE EM NÓS. O que mais se houve nas igrejas são pessoas contando vantagens e auto se promovendo com o discurso do perfeccionismo. Quando na realidade Cristo exortou e reprovou aqueles que se exalta a se mesmo. Dificilmente se houve testemunho de pessoas para de forma humilde e simples confessarem as suas culpas e falhas. Quem se gaba de sua falsa santidade não está com a verdade de Deus.

1 João 1:7

1 João 1:7 - Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
MAS, SE ANDARMOS NA LUZ. Continua o autor em sua linguagem alegórica, falando do andar cristão, assim como ele também repete a sua condicional “se”, coisa que ele vai até o final deste primeiro capítulo. Esta condicional coloca diante dos seus leitores a possibilidade positiva, e se eles quiserem também, a opção de se negarem a fazer conforme o seu conselho. Ninguém é obrigado, mas se assim o desejar andar na luz, o resultado é plena comunhão com o seu próximo e, por conseguinte com Deus. Este andar na luz é viver de forma digna na presença do Deus Criador de todas as coisas.

COMO ELE NA LUZ ESTÁ. “Ele” fala do Deus que é plena luz e que habita na luz inaccessível. Quando se fala que Deus está na luz isso se refere ao seu mais alto padrão de santidade e pureza. Também diz respeito a sua característica de viver na verdade e para a verdade, é tanto que se afirma de que Deus não pode mentir, porque ele é a verdade em essência. A luz está em todos os lugares, com isso entende-se que Deus também esta presente em todos os lugares, até porque ele é Onipresente. A luz não se contamina, Deus também não se macula com nada que possa ser chamado de sujo. A luz é vida, e onde Deus está ele transmite vida e vida com abundância.

TEMOS COMUNHÃO UNS COM OS OUTROS. A probabilidade de que alguém esta vivendo e andando na luz é quando ele tem comunhão com o seu próximo. A lei de Cristo se baseia sob duas colunas principais, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Esta comunhão que devemos ter uns com os outros se traduz pela paz estabelecida entre todas as pessoas. Ter comunhão com o nosso semelhante é sempre procurar fazer o bem a todos, sem olhar a quem. Ter comunhão com os nossos irmãos é viver em harmonia, mesmo pensando diferentes.

E O SANGUE DE JESUS CRISTO. Quando o evangelho nos fala sobre o sangue de Cristo, ele está nos ensinando sobre o seu eficaz sacrifício em nosso favor. A morte expiatória do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo teve e tem um efeito poderoso em termos do perdão dos nossos pecados. Quando o seguidor do Senhor Jesus segue o conselho dado pelo apóstolo e procura viver em comunhão com o seu próximo, o resultado é o perdão dos seus pecados, pelo sangue de Cristo Jesus. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus e Cristo fala da missão do Messias de Deus.

SEU FILHO. Jesus é Filho de Deus. Já nas profecias messiânicas as promessas do Pai eram de que o Messias seria Filho de Deus. Em vários momentos da vida de Cristo e do seu ministério isso foi confirmado pelo Senhor. Tanto em seu batismo como no Monte da Transfiguração ouviu-se uma voz do céu que dizia: Este é o meu Filho amado em quem me comprazo. Na realidade Jesus foi gerado pelo Espírito de Deus.

NOS PURIFICA DE TODO PECADO. Se vivermos e andarmos na luz, gozando de plena comunhão com o nosso semelhante e principalmente com os domésticos da fé, o poderoso sangue de Cristo nos purifica de todos os nossos pecados. Este é um dos principais e mais importantes conceitos transmitido pelo evangelho das boas novas de Cristo. É justamente o perdão dos pecados pelo sacrifício perfeito do Filho de Deus.

1 João 1:6

1 João 1:6 - Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade.
SE DISSERMOS. O autor aponta para a possibilidade da falsa religiosidade na vida daqueles que vivem apenas de palavras e não da prática do que diz. O “se” condicional do escritor nos deixa transparecer de que alguns dos seus leitores eram seguidores do reino de Deus de faixada e não de verdade. Uma vez que é melhor não falar, mas fazer, do que viver se gabando de que é seguidor de Jesus, enquanto que o testemunho de vida não condiz com o que prega ou fala. Palavras sem ação ou prática é testemunho falso de si mesmo. Até porque a Deus ninguém consegue enganar, e isso é fato.

QUE TEMOS COMUNHÃO COM ELE. O que João quis passar com esta frase é que; Se alguém diz que é um servo de Deus, que é um discípulo de Cristo, que é cristão, que é evangélico, que é um religioso, mas não é praticante do que fala, esse tal não esta na luz de Deus. Somos convidados a sermos sinceros em nosso agir para com Deus, porque não adianta viver de aparência diante das pessoas, mas no fundo saber que está sendo reprovado pelo Deus que tudo ver e que tudo sabe, porque ele é a própria verdade em essência. Esta é na realidade uma mensagem de reflexão introspectiva.

E ANDARMOS EM TREVAS. Esta é uma linguagem figurada que representa bem aqueles que vivem dupla personalidade no aspecto religioso. Tem muitos que durante o seu dia a dia, com quem convive, não dar testemunho de que segue realmente a Cristo, mas quando coloca o pé dentro de um templo religioso se transforma. Andar nas trevas é justamente essa duplicidade de vida, a maioria das horas de um dia, dá mau testemunho, mas perante os que fazem parte da sua denominação é outra pessoa. Isto não convém para quem diz que anda na luz de Deus.

MENTIMOS. Ou damos um bom testemunho digno de representantes do reino de Deus ou mentimos. E mentir, não é só de palavras, mas pode ser por meio do nosso testemunho de vida. Dizer uma coisa e viver outra totalmente o contrário isso é falsidade. Mentir é querer enganar os outros com uma vida de aparência, e acima de tudo tentar enganar a Deus. Quem assim procede está de fato mentido é para si mesmo. Boa parte dos que se dizem discípulos de Cristo, vivem pregando conserto para a vida dos outros, quando na realidade quem precisa se consertar é ele próprio.

E NÃO PRATICAMOS. Existem muitos cristãos que são relapsos mesmos com as coisas do reino de Deus, porque são convertidos, mas não totalmente por muitos fatores, e por isso não se dedicam as coisas que são de cima. As coisas desta vida são muito atraentes e em muitos casos esses cristãos relapsos se deixam levar pelas coisas terrenas. Mas o pior são aqueles que praticam a hipocrisia religiosa, são os falsos religiosos, que pregam para os outros, mas não vivem aquilo que pregam.

A VERDADE. Praticar a verdade é andar conforme o que nos aconselha o evangelho de Cristo. É viver de forma digna para com todos, sabendo que o nosso testemunho está sendo acompanhado e monitorado pelo Deus que nos criou. Praticar a verdade é dar um fiel testemunho de um verdadeiro seguidor do Senhor Jesus. Esta verdade a que se refere o escritor diz respeito a palavra de Deus e a toda a ética cristã.

1 João 1:5

1 João 1:5 - E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.
ESTA É A MENSAGEM. As coisas de Deus têm propósitos e objetivos bem definidos, apesar da mente humana não alcançar nem compreender os seus planos. O Velho Testamento foi escrito para Israel e como preparação da chegada posterior do evangelho das boas novas de Cristo. De forma que, as Sagradas Escrituras contem a mensagem de Deus para a igreja de Cristo. A tradição oral por mais consistente que possa ser tem a tendência de cair no esquecimento da humanidade, razão porque o Senhor preparou a sua mensagem, em um contexto de uma nova aliança, o evangelho, para guardar e dar continuidade aos ensinos da nova aliança de Deus. Não somente as cartas de João, o evangelho e o apocalipse, mas o conteúdo literário do Novo Testamento esboça a vontade de Deus para a igreja do Senhor Jesus.

QUE DELE OUVIMOS. João em seu evangelho afirma de que existem muitas coisas que Jesus fez e ensinou que não estão escritas. Com isto entendemos que as coisas que estão escritas além dos quatro evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João foram ditas por Cristo aos seus apóstolos ou reveladas pelo Espírito do Senhor àqueles que haviam de participarem da escrita do novo pacto de Deus com a igreja de Cristo. Certamente o pensamento deste autor se fazia recordar dos ensinos transmitidos pelo grande Mestre Jesus de Nazaré. Com razão sustentamos a tese de que a mensagem do evangelho poderoso de Cristo não é um escrito meramente humano. Apesar de não ter sido escritor, mas Cristo falou e pregou o que era necessário para a sua igreja.

E VOS ANUNCIAMOS. João, assim como os demais apóstolos foram muito importantes para darem continuidade a obra de Cristo na terra, no que concerne a igreja do Senhor. Mesmo Cristo não estando mais entre eles, mas os seus ensinos precisavam chegar às pessoas que não conviveram com ele e também as gerações futuras até os dias de hoje e sempre. Como mensageiros do reino de Deus eles procuravam a tempo e fora de tempo anunciarem as boas novas do evangelho do Senhor Jesus. E o legado literário que os escritores do Novo Testamento nos deixaram tem um valor incalculável para a igreja de Cristo de todos os tempos. Com certeza a tradição oral não chegaria até nós da forma original, tal qual o que foi escrito sobre a nova aliança de Cristo.

QUE DEUS É LUZ. Esta expressão bíblica fala de Deus no seu mais alto grau de pureza e santidade. Também se refere às características do Senhor como sendo a verdade mais real que se possa imaginar ou pensar. Falar em Deus como luz é se refletir em seu atributo de Onipresença, uma vez que ele esta em todos os lugares ao mesmo tempo, e se refere também a sua forma Onisciente de ser, que conhece todas as coisas até mesmos delas virem à existência. Luz, em termos bíblicos fala de conhecimento.

E NÃO HÁ NELE TREVAS NENHUMA. Sendo Deus a luz em essência e em verdade, onde ele está às trevas não pode prevalecer. As trevas representam tudo àquilo que não procede de Deus. Biblicamente falando, as trevas são representadas pelo mal, pelo pecado, pela rebelião do império das trevas e dos homens. As trevas são tudo aquilo que há de negativo e ruim na face da terra e do universo. Mas aonde Deus habita só acontece cosas boas, obras que convergem para o bem e a santidade.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...