segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Romanos 1:16

Romanos 1:16 - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
PORQUE NÃO ME ENVERGONHO. Neste ponto de sua epístola, o apóstolo Paulo nos focaliza naquilo para que se distinguia o seu ministério, que era pregar o evangelho com toda ousadia. Fosse onde fosse, estivesse com quem estivesse, sejam os seus compatriotas Judeus ou com os gregos, bárbaros, sábios ou ignorantes. O seu principal tema e plataforma de vida era anunciar o evangelho de Cristo. Não tinha vergonha e nem medo de falar a respeito do messias de Deus, nem de dizer que a salvação depende da fé das pessoas na obra perfeita realizada por Cristo.

DO EVANGELHO DE CRISTO. Cristo é o Messias profetizado nas Escrituras do Velho Testamento, a esperança cultural dos Judeus e o cumprimento das promessas divinas para a humanidade. Seu nome significa o enviado de Deus, aquele que era ungido do Pai nas coisas concernentes ao reino celestial. O evangelho de Cristo é tudo aquilo que englobam todas as boas novas e ensinos que já existiu sobre Jesus de Nazaré, que é o Emanuel de Deus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus de Nazaré.

POIS É O PODER DE DEUS. Em si tratando de um conjunto de ensinos em termos de iluminação para a sabedoria, o evangelho é o poder de Deus. Para os Judeus, a legislação mosaica era o topo mesmo da sabedoria, que iluminavam os filhos de Israel para a fidelidade a Deus. Já para os Gregos, o acúmulo infinito da sabedoria terrena era mesmo o farou das virtudes mais desejadas por eles. Para Paulo, o evangelho Cristocêntrico é o poder de Deus em essência para levar o homem a vida eterna.

PARA A SALVAÇÃO. Paulo descartava a lei como meio de justificar o homem para com Deus. Tornava nula a cultura do saber terreno dos Gregos como elo de iluminação para a perfeição. Todavia, exaltava as boas novas de Cristo, como questão sinequanô para conduzir a humanidade de volta para o seu Criador. É a isto que ele chama de evangelho poderoso para salvação de todo aquele que crer em Cristo Jesus, o Senhor.

DE TODO AQUELE QUE CRER. Para a metodologia de ensino de Paulo e de conformidade com as regras livres da nova aliança, para que alguém, seja quem for, venha a atirar-se nos braços de Deus com segurança, basta crer no que está escrito sobre o Messias de Deus, aceitar a Jesus de Nazaré como sendo o Cristo, Ungido de Deus e Enviado de Deus Pai. Crer no evangelho poderoso de Cristo representa toda uma caminhada em um único rumo à salvação e a vida eterna em Cristo Jesus.

PRIMEIRAMENTE DO JUDEU. O nome “Judeu” para a época em que esta epístola Paulina foi escrita tem uma conotação mais estritamente de cunho religiosa, quando se refere aos Israelitas guardiãs da legislação mosaica. O que Paulo tentava dizendo é que se os legalistas Judeus cressem nas boas novas do evangelho seriam salvos.

E TAMBÉM DO GREGO. O Messias foi primeiramente enviado para os Judeus, mas como eles não aceitaram Jesus de Nazaré como sendo o Cristo, houve uma abertura grandiosa para a salvação dos gentios. A porta da graça se nos abriu por Cristo Jesus.

sábado, 11 de agosto de 2018

Romanos 1:15

Romanos 1:15 - E assim, quanto está em mim, estou pronto para também vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma.
E ASSIM. Esta inicialização feita pelo apóstolo dar continuidade ao assunto abordado por ele anteriormente. Ele queria dizer: Meus irmãos de Roma, eu tenho um desejo imenso de vos visitar, já fiz muitos planejamento neste sentido, mas até o momento não foi possível. Quero que vocês saibam de que assim como tenho pregado o evangelho na Galácia, na Macedônia, na Grécia e na Ásia menor, na Palestina de um modo geral, estou disposto a também pregar para vocês de Roma. Porque sou devedor neste ministério, tanto a Gregos quanto a Bárbaro, assim como a sábios como também a ignorantes. Paulo esperava pregar a palavra de Deus também em Roma.

QUANTO ESTÁ EM MIM. O que Paulo quis escrever com isto é que se dependesse dele não tinha mais como se demorar a ir ter com a igreja de Cristo que estava em Roma. Nos textos anteriores ele já vinha demonstrando de forma veemente o seu desejo profundo de chegar àquela querida igreja, da qual já havia ouvido falar tanto. A sua predisposição era realmente arrumar as malas e viajar para Roma imediatamente. Todavia, até o momento tinha sido impedido. Ao que tudo indica as dificuldades financeiras eram os motivos deste tal impedimento. Apesar de ser chamado de apóstolo ele não recebeu o devido apoio financeiro do ministério apostólico para fazer suas viagens missionárias. Havia muita vontade, porem, não tinha condições.

ESTOU PRONTO. Paulo como um homem de Deus, agora revela aos seus leitores de que estava pronto em todos os aspectos para fazer a tão sonhada viagem a capital do império romano. O seu coração estava tomado da mais firme convicção de que já contava com a aprovação de Deus para fazer tal empreendimento missionário. Não tinha condições financeiras, porque ele vivia do seu trabalho em construir tendas, mais pela fé sabia que Deus ia criar os meios para que isso acontecesse. O que de fato se tornou realidade, foi preso e como tal, foi para Roma por conta do Estado romano.

PARA VOS ANUNCIAR. Eis aqui o ponto forte do ministério do apóstolo Paulo, que era anunciar a palavra de Deus. Utilizando a sabedoria secular que adquiriu na sua vida, antes de se converter ao cristianismo, agora, como servos de Cristo tinha uma habilidade extraordinária em expor as suas ideais cristãs a respeito do messias de Deus. Tinha uma oratória invejável na forma de transmitir as boas novas de Cristo.

O EVANGELHO. Paulo tinha se tornado por natureza um propagador do evangelho. Alias o evangelho é o tema principal desta sua epístola aos Romanos. Uma das temáticas mais destacadas de Paulo era convencer pelas escrituras tanto os Judeus como os gringos de que Jesus de Nazaré, o mesmo que foi crucificado no alto do gólgota era o Messias de Deus. E que tudo o que Jesus ensinou fazia parte da nova aliança de Deus com a humanidade. O que de fato é a essência do evangelho.

A VÓS QUE ESTAIS EM ROMA. O mesmo evangelho, as mesmas boas novas e tudo que há anos ele vinha anunciando em suas viagens missionárias. Era a mesma mensagem que ele pretendia anunciar também aos irmãos que estavam na cidade de Roma. E quando lá chegou se reuniu com os Judeus e com a igreja para falar de Cristo Jesus.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Romanos 1:14

Romanos 1:14 - Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes.
EU SOU DEVEDOR. Quando Paulo se refere a si mesmo “eu”, ele está consciente da sua missão pessoa, intransferível para qualquer outro. Isso nos remete a pensar que ele tinha assumido um compromisso pessoal com o Senhor Jesus de gastar a sua vida propagando as boas novas do evangelho a todos os povos do mundo de sua época. E para que isto fique bem claro ele usa um verbo de ação “sou” em que auto se declara, porque uma coisa é alguém dizer, você é isso ou aquilo, e a realidade é quando a própria pessoa se declara ser quem realmente é. E o mais forte na declaração de Paulo é que para ele era uma dívida que tinha que ser paga as pessoas, em lhes fazer conhecer a nova aliança de Deus com os homens por meio de Cristo Jesus, o Redentor.

TANTO A GREGOS. Quando se fala sobre os Gregos está se referindo aos gentios, aos romanos, ou ainda aos povos helênicos. Para os Judeus da época de Paulo, os gregos eram todos aqueles que não viviam de conformidade com os preceitos de Moisés. Já para os romanos, para quem Paulo estava escrevendo, gregos eram todos aqueles que foram influenciados pela cultura linguística do idioma grego. Para os Judeus era uma questão religiosa e para os romanos era uma questão cultural. Seja o que for o que Paulo estava expondo para os seus leitores era que ele era devedor a toda esta gente.

COMO A BÁRBAROS. Neste ponto permanece a mesma controvérsia, analisando-se os pontos de vistas de interpretação. Para os Judeus bárbaros eram todos os povos que não conheciam as leis de Deus. Para os Romanos, bárbaros eram os Judeus que viviam em torno de uma legislação ultrapassada “a lei de Moisés” e não conforme a nova era de uma cultura mais civilizada como a sabedoria popular grega. Deixando de lado os pontos de vistas romanos-judaicos e optando para o que se define por Bárbaros no seu sentido mais lato, Paulo tentava explicar aos seus leitores de que era devedor em transmitir o evangelho de Cristo aos povos civilizados como também aos rudes, aos de nível cultural mais avançado, mas também aos mais incultos dos povos. Para o apóstolo dos gentios, a questão de raça ou cultura era de menor envergadura.

TANTO A SÁBIOS. Paulo quando ainda era Saulo de Tarso, antes de se converter ao cristianismo era um homem muito influente na sociedade elitizada de sua época. Vivia e convivia com pessoas da alta sociedade. A prova disto é que mesmo sendo Israelita tinha adquirido uma cidadania romana, e somente pessoas que ocupavam destaque e status sociais elevados atingiam tal perfil. Era um homem de estudo elevado e de cultura polida. Estado que facilitou a sua chegada as altas autoridades do império romano como reis e governadores. Ele se sentia no dever e na obrigação, e aceitava isso como uma dívida que tinha que pagar, de também falar de Cristo Jesus para as pessoas tidas como sábias da sociedade, conhecedoras das ciências do saber.

COMO A IGNORANTES. No entanto, não se furtava de pregar as boas novas de Cristo para os ignorantes. Neste campo de atividade missionária, Paulo inclui os povos que não conheciam a legislação mosaica, como também os que não faziam parte dos círculos mais elevados da cultura grego-romana. Ele se refere aos mais pobres da sociedade e a todos que por algum motivo estavam destituídos do conhecimento.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Romanos 1:13

Romanos 1:13 - Não quero, porém, irmãos, que ignoreis que muitas vezes propus ir ter convosco (mas até agora tenho sido impedido) para também ter entre vós algum fruto, como também entre os demais gentios.
NÃO QUERO, POREM, IRMÃS. Ao que tudo indica, ainda que de maneira sutil, a igreja de Cristo na cidade de Roma cobrava a visita de Paulo. Assim como as boas novas sobre a igreja na capital do império circulavam por todas as partes. Por lá as boas notícias sobre o ministério de Paulo também haviam chegado. O mesmo desejo ardoroso que o apóstolo tinha de chegar até eles. Esta mesma vontade também havia nos irmãos de que o pregador lhes fizesse uma ou mais visita. O fato de Paulo lhes chamar de irmãos, trata de sua simplicidade em considerar os irmãos como ele próprio. Ele era um pregador importante, mas não levava isso em consideração.

QUE IGNOREIS QUE MUITAS VEZES. Parece-nos nas entrelinhas de que havia mesmo repetidas cobranças ou convites da igreja em Roma para que Paulo lhes visitassem. Se não, por outro lado, a própria consciência do apóstolo era quem lhe estava cobrando pelas quebras de trato, por ainda não ter ido visitar os irmãos. Meio que tentando se justificar, o apóstolo solicitava a compreensão dos irmãos, no sentido de que tivessem a certeza de que ele por muitas vezes se prontificou a viajar a Roma. Não foi uma ou duas, foram muitas vezes que ele programou isso, mas não deu certo.

PROPUS IR TER CONVOSCO. Neste ponto, Paulo revela a sua pura disposição em ir visitar aos irmãos. Certamente se programou inúmeras vezes. Quem sabe em algumas ocasiões chegou até a arrumar as malas. Essa expressão denota a realidade da predisposição do apóstolo em ir ter com a igreja e com os irmãos. Não houve somente à vontade nem o desejo apenas. Repetidas ocasiões ele tomou atitude, organizou a viagem, mas, de última hora as coisas não se encaixavam e não deram certo mesmo.

MAS ATÉ AGORA TENHO SIDO IMPEDIDO. Esta carta foi escrita quando Paulo estava em Corinto, na sua terceira viagem missionária. Certamente estes motivos dos impedimentos de Paulo viajar a cidade de Roma eram por conta dos seus muitos labores em torno de suas viagens missionárias e da implantação de igrejas por onde passava, além é claro, da responsabilidade que lhe cabia de discipular os novos convertidos, quando da implantação de uma nova igreja.

PARA TAMBÉM TER ENTRE VÓS ALGUM FRUTO. Assim como ele vinha dando muitos frutos por onde passava e aonde chegava, ele também se proponha a ir à igreja de Cristo na cidade de Roma para oferecer os seus dons em favor dos irmãos e para a edificação da igreja. Basta o que está registrado no livro de Atos para termos uma ideia do quanto a apóstolo estava envolvido com a obra de Cristo. E fazendo um apanhado em todo o Novo Testamento chegamos à conclusão de que Paulo trabalhou mais do que os demais apóstolos em prol da igreja primitiva e do reino de Cristo.

COMO TAMBÉM ENTRE OS DEMAIS GENTIOS. Os gentios a quem se refere, diz respeito aos não judeus. Paulo era Israelita, e como tal, considerava por questões culturais os demais povos gentios ou pessoas sem Deus. Ele foi escolhido para semear o evangelho entre os gentios. Já tinha feito isso em outros lugares, menos em Roma.

Romanos 1:12

Romanos 1:12 - Isto é, para que juntamente convosco eu seja consolado pela fé mútua, assim vossa como minha.
ESTO É. No texto anterior Paulo fala que desejava ver a igreja na cidade de Roma para lhes compartilhar algum dom, com o objetivo de confortar a igreja naquela cidade. No entanto, ele também percebe neste ponto, de que precisava igualmente ser consolado pela presença dos cristãos da capital romana. Tem uma frase que se aplica muito bem neste particular que diz: É dando que se recebe. Paulo teve neste momento um toque na sua consciência de que se desejava confortar os irmãos na igreja em Roma, ele também era carente de ser confortado. Até porque ele foi duramente perseguido.

PARA QUE JUNTAMENTE CONVOSCO. O apóstolo admitia neste ponto de que os dons espirituais são como uma estrada de mão dupla, em que serve tanto para quem vai como também para quem vêm. O pregador que transmite uma mensagem de acordo com a palavra de Deus, ele alimenta a igreja, mas também fortalece a sua própria alma. Aqueles que têm algum dom espiritual e compartilha deste dom para o benefício de alguém, o portador do dom também sai fortalecido em sua fé e em suas convicções, por ver e participar da virtude de Deus. Além dos mais, se Deus nos usa para abençoar outras vidas, nos torna mais compromissado com o reino de Deus, por sentir que somos instrumentos de Deus na terra. Isso é privilégio, mas também responsabilidade.

EU SEJA CONSOLADO. Paulo não tinha uma vida nada fácil. Recebeu de Cristo a grande missão de levar as boas novas da nova aliança em muitas cidades e lugares do mundo civilizado de então. Por conta da importância de sua tarefa missionária passava por muitas dificuldades. Vivia sobe pressão de dentro e de fora da igreja. Foi preso por ser um servo de Cristo. As muitas lutas lhes acarretavam angustias, tristezas e amarguras. Todavia, desejava ser aliviado disto tudo ao chegar à igreja que desejava conhecer.

PELA FÉ MÚTUA. Paulo já visualizava coisas grandes e extraordinárias acontecendo no meio da igreja, por juntar a sua grande fé com a dos irmãos e irmãs daquela igreja. Um pouco antes o apóstolo tinha colocado em destaque a fé da igreja da capital romana ao afirmar: Romanos 1:8 - Porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé. Era notório por onde Paulo passava o anúncio das convicções da igreja de Cristo em Roma.

ASSIM VOSSA. A fé da Igreja em Roma já era conhecida por todas as partes. Um povo que era perseguido e que tinha seus bens confiscados pelo governo romano, muitos foram mortos ao fio da espada e devorados pelos leões nas arenas esportivas daquela cidade sanguinária. Mas não negavam a sua fé genuína do Salvador do Mundo, Cristo Jesus. Os cristãos na cidade de Roma viviam nas cavernas subterrâneas da terra.

COMO A MINHA. Paulo reconhecia a grande fé da igreja na cidade de Roma. Mas dizia ele: Eu também tenho esta mesma fé. Um exame cuidadoso da vida do apóstolo Paulo nos ensina de que somente alguém de muita fé como ele poderia suportar tudo o que ele teve de passar por conta do evangelho libertador do Senhor Jesus e de sua missão.

sábado, 4 de agosto de 2018

Romanos 1:11

Romanos 1:11 - Porque desejo ver-vos, para vos comunicar algum dom espiritual, a fim de que sejais confortados.
PORQUE DESEJO. Paulo era um missionário cristão que já tinha percorrido muitas cidades levando as boas novas do evangelho glorioso de nosso Senhor Jesus Cristo. Conhecia quase todas as igrejas da palestina ou oriente médio. Na nossa linguagem de hoje, diríamos que era um homem rodado. Todavia, sentia um desejo profundo de chegar à igreja da qual todo mundo falava que era uma igreja de fé. E esse anelo carregava no peito como um sonho, que tinha convicção que pela sua oração a Deus ia se cumprir. Muita coisa já tinha feito pelo reino de Deus, e desejava mais essa graça.

VER-VOS. Certamente o apóstolo dos gentios já havia ouvido falar dos nomes dos líderes da igreja na cidade de Roma. Com certeza também já sabia dos nomes dos irmãos e das irmãs mais influentes daquela igreja. Mas isso não bastava para ele, que precisava ver pessoalmente os cristãos da capital do império romano. Fazia parte dos seus projetos missionários contemplar os irmãos que só conhecia de nome e não de vista. Paulo tinha convicção de que se colocassem os seus pés naquela igreja, poderia ser-lhes muito útil com os dons espirituais que tinha recebido da parte de Deus.

PARA VOS COMUNICAR. É a mesma coisa que transmitir ou compartilhar. Ele era um homem de Deus muito usado pelo Senhor para edificar as igrejas por onde passava. Tinha o dom da palavra para transmitir com ousadia as boas novas de Cristo. Além de outros tantos dons espirituais que poderia compartilhar com aquela igreja que era carente dos dons de Deus, apesar de ser uma igreja grande. O seu desejo altruístico era que a igreja da capital pudesse ser beneficiada com aquilo que ele tinha recebido de Cristo. Esse não é um desejo egoísta, mas altruísta de quem não retém para si aquilo que tem recebido da parte de Deus, mais deseja repartir com os outros.

ALGUM DOM ESPIRITUAL. Não sabemos ao certo em quais dos dons espirituais Paulo se referia. Ele escrevendo as suas epístolas nos deixou várias referências falando destes dons espirituais tais como: (Romanos 12), (1 Coríntios 12 a 14). Temos também (1 Coríntios 7.7). Ainda (1 Timóteo 4.14). Como também (2 Timóteo 1.6). São mais do que exemplos da multiforme graças de Deus. Já como fruto do Espirito Santo temos (Gálatas 5.22,23). São os poderes ou graças que o Espírito Santo confere a certos cristãos em benefício da igreja. A natureza desses dons e o modo do seu correto exercício Paulo desejava compartilhar com a igreja na cidade de Roma.

A FIM DE QUE SEJAIS CONFORTADOS. É do conhecimento de todos, que o império romano foi quem mais perseguiu e matou seguidores de Cristo na história da humanidade já na era cristã. Na época da igreja primitiva Roma já tinha sua religião oficial que tentava implantá-la a qualquer custo onde o império dominava. Com isso não aceitava a presença da igreja cristã, principalmente na capital do império. A igreja cristã na cidade de Roma vivia sobe pressão e tristeza, e Paulo desejava confortá-la.

Romanos 1:10

Romanos 1:10 - Pedindo sempre em minhas orações que nalgum tempo, pela vontade de Deus, se me ofereça boa ocasião de ir ter convosco.
PEDINDO SEMPRE. O apóstolo colocou o propósito em seu coração de não desistir desta causa até que o Senhor lhe concedesse a sua petição. Isto nos ensina o quanto era importante para o apóstolo dos gentios sua viagem à cidade de Roma para visitar pessoalmente a igreja de Cristo ali. Ao que tudo indica, havia uma determinação, ou porque não dizer, uma resignação por parte deste homem de Deus, em desejar ardentemente chegar até a igreja cristã na cidade de Roma. Já fazia parte dos seus momentos de orações com Deus, em solicitar, pedir ou rogar ao Senhor para que ele lhe concedesse este tão almejado sonho do apóstolo Paulo, em chegar a Roma.

EM MINHAS ORAÇÕES. Tem desejos da nossa alma que não tem como evitar que eles sejam motivos de nossas orações perante o Senhor. Sempre que Paulo dobrava os seus joelhos em oração, quem estivesse por perto podia ouvi-lo pedindo a Deus que trabalhasse por ele, para que tivesse o privilégio de ir a capital do império para poder conhecer aos irmãos e as irmãs de lá. A oração é aquele momento de comunhão e adoração com Deus, onde podemos agradecê-lo pelos benefícios alcançados. Também é um momento de adoração, onde ficamos em silêncio conosco mesmo para ouvir o Senhor falar. E principalmente é um momento em que expomos os nossos desejos e petições diante da presença de Deus, esperançosos de que nos atenda o que pedimos.

QUE NALGUM TEMPO. Não houve a predisposição de determinar um tempo para que sua viagem a Roma acontecesse. Não disse; este mês, nem ainda este ano ou quem sabe o ano que vêm. Isto caracteriza a sua dependência das provisões da parte de Deus. Este desejo imenso que ele tinha em sua alma, entregava perante o Senhor para que ele cuidasse dos detalhes quanto ao tempo de sua chegada a igreja que estava na cidade de Roma. Não era a igreja de Roma, como um templo que se ver nos dias de hoje. Até o ano de 312 de nossa era cristã, não era permitido à construção de templos dedicados ao cristianismo em todo o alcance e domínio do império romano.

PELA VONTADE DE DEUS. Paulo como servo do Senhor se rende a vontade de Deus. Era grande o seu desejo de visitar a igreja cristã que estava em Roma. No entanto, ele em suas orações dizia para o Senhor, seja feita a tua vontade. Neste momento, as notícias que circulavam em todos os lugares era a de que na cidade de Roma tinha uma igreja abençoada, que exalava o bom cheiro de Cristo. Por isto que Paulo tinha este desejo profundo de conhecer esta igreja e quem sabe pregar a palavra em Roma.

SE ME OFEREÇA BOA OCASIÃO. Ao que tudo indica Paulo não tinha o apoio financeiro do ministério apostólico para fazer suas viagens missionárias. Eis a razão porque recorria a Deus para que desse a ele este prazer de chegar até a igreja do Senhor que estava em Roma. Sua petição era que Deus fizesse alguma coisa para isto acontecer.

DE IR TER CONVOSCO. Certamente depois destas emocionantes declarações de Paulo e lida pela igreja que estava em Roma. Paulo agora, não estava orando sozinha para que o seu desejo se cumprisse. É provável de que quem leu esta carta tenha se comovido polo ensejo do apóstolo, e tenha passado a orar também neste sentido.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...