quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Atos 4:19-20

Atos 4:19-20 - Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus. Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido.
RESPONDENDO, POREM, PEDRO E JOÃO, LHES DISSERAM. Qual foi a sentença do julgamento dos membros do Sinédrio? Certamente, consultaram as leis e compararam com o que tinham feito os apóstolos e viram que não praticaram nenhum crime. Mas, resolveram impor uma sanção que era um golpe contra o cristianismo. Ouvindo Pedro e João a penalidade, que era uma mordaça contra eles, então os apóstolos respondem a altura aos seus inquiridores, que não podiam cumprir a determinação de todos eles.

JULGAI VÓS, SE É JUSTO. Apesar de serem, Pedro e João, pessoas simples, mas eles tinham plena consciência de que não tinham cometido nenhum crime contra as leis dos judeus, nem muito menos contra as leis romanas. Por isso que, eles devolvem a questão aos seus julgadores e pedem uma resposta honesta da parte de qualquer um deles. Já que se tratava de um julgamento, então, julgasse de forma mais justa.

DIANTE DE DEUS. Como o caso não envolvia nenhum crime diante das leis dos homens, Pedro e João apenam para a consciência dos seus inquiridores diante da justiça de Deus. Com isso, os apóstolos estavam defendendo que, o que tinha acontecido no dia anterior, com a cura do coxo era uma obra de Deus, e que coisas maiores iriam acontecer ainda. Então, era da vontade de Deus que eles pregassem.

OUVIR-VOS ANTES A VÓS. Imagine se os apóstolos tivessem dado ouvido à resolução do Sinédrio por meio de suas autoridades? Pedro e João foram corajosos em enfrentarem as forças contrárias, mas continuarem pregando o evangelho. Precisamos vencer os desafios que nos são impostos pelos inimigos do reino de Deus e cumprir a nossa missão. Não podemos desanimar diante dos obstáculos que surgem sempre.

DO QUE A DEUS. Os planos de Deus não podem ser frustrados, e tudo que tem de acontecer vai se cumprir, e ninguém e nem nada pode parar as obras do Deus Todo-poderoso. O Espírito de Deus se utilizou de Pedro e João para fazer um milagre notório, porque essa era a vontade do Criador em honrar seus servos, a fim de que o nome de Cristo fosse glorificado. O que estava acontecendo era apenas um começo.

PORQUE NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR. Que essa colocação feita por Pedro e João seja o nosso lema de vida, não podemos deixar de falar das obras de Deus, ainda que contrariando a tudo e a todos. Os apóstolos poderiam ter se complicado em desobedecerem às determinações das autoridades do Sinédrio, mas não se deixaram levar pelo medo, mas com ousadia e coragem resolveram falar do evangelho de Jesus.

DO QUE TEMOS VISTO E OUVIDO. Pedro e João haviam passado seus últimos três anos e meio ao lado do maior Mestre e Rabi de todos os tempos. Eles estavam cheios do Espírito Santo e com uma vontade incontrolável de pregar o evangelho das boas novas. Viram com os próprios olhos as maravilhas, prodígios e sinais que o poderoso Jesus de Nazaré realizou durante seu ministério. Ouviram palavras poderosas da parte do grande Profeta, Jesus Cristo e não poderiam jamais deixarem de pregar a palavra.

Atos 4:17-18

Atos 4:17-18 - Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais nesse nome a homem algum. E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente não pregassem, nem ensinassem, no nome de Jesus.
MAS, PARA QUE NÃO SE DIVULGUE. O que está exposto nestes dois versículos foi à penalidade do conselho formado no Sinédrio pelas autoridades políticas e religiosas dos judeus. Como não acharam nenhuma culpa de prisão, nem de condenação à morte, contra Pedro e João, então, resolveram lhes imporem sanções mais brandas, no sentido de que eles se calassem. Para os inquiridores esta resolução era a mais plausível possível, resolvendo em paz um problema que para eles era muito grande.

MAIS ENTRE O POVO. A investigação era no sentido de provarem de que o ocorrido no dia anterior, com a cura do paralítico era de fato uma fraude, e que tudo não passou de um mal entendido. Só que, a solução proposta pelas autoridades do Sinédrio tornava o feito milagroso em uma fraude, mesmo sendo a mais pura realidade. A imposição deles era de que Pedro, João e o coxo negassem o prodígio realizado.

AMEACEMO-LOS PARA QUE NÃO FALEM MAIS. Neste caso, os líderes do Sinédrio estavam praticando abuso de autoridade, querendo impor algo que não valia como penalidade, haja vista que, os apóstolos não praticaram nenhum crime, conforme a lei. Arrancaram a cabeça de João Batista, mataram a Cristo crucificado e agora queriam impor o silêncio aos apóstolos, porque eles simplesmente pregavam a pura verdade.

NESSE NOME A HOMEM ALGUM. Estas mesmas autoridades dos judeus quem se juntaram entre si para prender, condenar, crucificar e matar a Jesus Cristo. E o que fizerem foi por inveja, ciúme e ódio do nome de Jesus, pensando que aparariam de vez com esse poderoso nome. Como a trama contra o nome de Cristo não deu certo, agora, mais uma vez tentavam investir contra o nome mais poderoso que existe.

E CHAMANDO-OS, DISSERAM-LHES QUE ABSOLUTAMENTE NÃO PREGASSEM. Um pouco antes, depois de ouvirem aos apóstolos, mandaram que eles fossem retirados da audiência a fim de decretarem a sentença. Novamente, os apóstolos foram chamados de volta a audiência para receberem a penalidade. Mas como não pregar, se Jesus havia lhes dito que pregassem o evangelho a toda criatura, (Marcos 16:15).

NEM ENSINASSEM. Essa determinação dos líderes do judaísmo era totalmente contra aquilo que Jesus havia dito aos seus Apóstolos, conforme Mateus 28:20 - Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado, e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Pedro e João não poderiam cumprir esta determinação do conselho, desobedecendo a Cristo Jesus, o seu Mestre.

NO NOME DE JESUS. A determinação do conselho era para que esquecessem o nome de jesus e com isso, apagar da face da terre o cristianismo. Essa investida dos líderes do judaísmo seria o fim da igreja de Cristo, o que não poderia ser aceito pelos apóstolos, mesmo que eles tivessem que enfrentar a morte. A sentença parecia simplista demais, porem, por traz dela estava um plano diabólico de acabar com o cristianismo, porque apagando o nome de Jesus, não haveria nova religião, a igreja.

Atos 4:16

Atos 4:16 - Dizendo: Que havemos de fazer a estes homens? porque a todos os que habitam em Jerusalém é manifesto que por eles foi feito um sinal notório, e não o podemos negar.
DIZENDO: QUE HAVEREMOS DE FAZER. Fora da reunião os réus, que estavam antes presentes em interrogatório, agora, os membros da Corte tinham que emitirem uma súmula com o resultado da inquirição. A realidade é que se consultassem as leis vigentes naquela Corte, não achariam nenhum mandamento que pudesse apontar a Pedro e a João de terem cometido nenhum crime. Cada um que estava presente, como membro do colegiado, consultava um ao outro, sem saber que decisão tomar.

A ESTES HOMENS? Não há dúvida que o texto se refere de princípio a Pedro e a João, mas que também pode se reportar ao homem que fora curado, porque para os líderes religiosos dos judeus, poderia ser que este caso envolvesse uma fraude, e neste caso, todos os envolvidos seriam penalizados. Não se sabe se o homem que foi curado estava na audiência voluntariamente ou tenha sido intimado pelas autoridades.

PORQUE A TODOS. No dia anterior, de quando aconteceu o fato envolvendo o deficiente, que era paralítico deste o ventre de sua mãe e Pedro e João, todos que estavam presentes no templo de Jerusalém tomaram conhecimento do que tinha ocorrido, até porque, o milagre deve ter acontecido às nove horas da manhã, mas que o discurso de Pedro se estendeu até a noite, dada a repercussão do fato em si.

OS QUE HABITAM EM JERUSALÉM. Porem, o milagre tomou uma proporção tão grande que a notícia não ficou somente entre aqueles que no dia anterior estavam no templo de Jerusalém. Já neste dia seguinte ao prodígio, todos os habitantes de Jerusalém estavam comentando o grande feito. O fato é que aquele homem que fora curado, que já tinha mais de quarenta anos era muito conhecido pelos filhos de Israel.

É MANIFESTO QUE POR ELES. Com a morte de Jesus de Nazaré, houve um certo alívio na mente dos líderes religiosos dos judeus, porque Jesus, por meio dos seus milagres criou um sentimento de ameaça em todos eles. Agora, por meio dos apóstolos, tudo começava de novo. Indo contra Jesus, não deu certo, agora, ir contra os apóstolos de Jesus, também poderia dar errado, e com isso, o povo poderia se revoltar contra eles.

FOI FEITO UM SINAL NOTÓRIO. Este prodígio teve um valor fundamental para o novo círculo de realizações da parte de Deus na vida da igreja, porque determinava a presença marcante do Espírito Santo na terra para dar continuidade à obra de Cristo entre os homens. O que passou a ser realizado pelos representantes de Cristo dava testemunho de que o Senhor Jesus estava vivo e ativo, trabalhando pela sua igreja.

E NÃO PODEMOS NEGAR. O império das trevas se utilizou dos judeus e do império romano para matar a Cristo, e com isso, os inimigos do reino de Deus pensavam que haviam eliminado o cristianismo. No entanto, este e outros fatos que assaram a suceder a partir de então, era a comprovação de que, a nova religião fundada por Cristo estava de pé, pronta a crescer, desenvolver e seguir o caminho do progresso. Os inimigos do reino de Cristo tinham que conviver e reconhecer essa nova realidade.

Atos 4:14-15

Atos 4:14-15 - E, vendo estar com eles o homem que fora curado, nada tinham que dizer em contrário. Todavia, mandando-os sair fora do conselho, conferenciaram entre si.
E VENDO ESTAR COM ELES. Nada tinham do que acusarem a Pedro e a João, pelo contrário, havia uma prova incontestável de que os apóstolos não fizeram nada de errado, eram pessoas do bem, verdadeiros representantes do reino de Deus, que em nome de Cristo tinham feito uma coisa boa em favor de uma pobre alma sofrida. Deus fez com que as autoridades levassem também o paralítico que fora liberto da paralisia para que servisse de prova em benefício dos seus servos Pedro e João. Deus é fiel.

O HOMEM QUE FORA CURADO. Este deficiente era coxo desde o ventre de sua mãe e por muitos anos focou pedindo esmolas na porta do templo, chamada formosa. Certamente, o sumo sacerdote, bem como todos os líderes religiosos do templo lhe viam todos os dias, sem, no entanto, fazerem nada para ajudar aquele pobre mendigo. Enquanto isso, os apóstolos cheios do Espírito Santo mostraram amor e compaixão.

NADA TINHAM QUE DIZER. A melhor coisa que um cidadão tem a fazer é viver uma vida correta diante da sociedade, bem como perante os homens da lei, porque ninguém vai encontrar nenhum motivo para lhe acusar. Pedro e João aprenderam com Cristo que se deve fazer o bem, sem olhar a quem, como prática do amor fraternal, que é o cumprimento do segundo mandamento da lei de Cristo Jesus, o Filho de Deus.

EM CONTRÁRIO. Não se sabe até que ponto as mais altas autoridades dos judeus aceitaram a pregação de Pedro e João, quanto ao que disseram sobre Jesus de Nazaré, em nome de quem o milagre havia sido feito. Mas uma coisa é certa, é que os inquisidores dos apóstolos ficaram como que paralisados diante das evidências de um feito extraordinário, não tinham pensamentos contrário contra os homens de Deus.

TODAVIA, MANDANDO-OS SAIR. Percebe-se que os líderes religiosos dos judeus ficaram como que envergonhados, porque se a intenção da reunião era juntarem provas contra Pedro e João, chegaram a conclusão de que nada podia fazer contra os servos de Deus. Eles precisavam tomar algum tipo de decisão, quanto ao julgamento que estavam fazendo dos dois apóstolos, por isso pediram que se retirassem do local.

FORA DO CONSELHO. O Sinédrio, como instituição da justiça, que neste caso, estava tentando julgar um caso de ordem religiosa, quando se reunia com sua cúpula era chamado de conselho. Geralmente, depois do interrogatório com os réus, o conselho deliberativo se reunia a parte, sem a presença dos acusados para tomarem as medidas que os membros do conselho achavam conveniente para cada caso julgado.

CONFERENCIARAM ENTRE SI. Como era um conselho unânime em suas decisões, então, essa conferência dos membros entre sis era apenas para que houvesse consenso nas tomadas de decisões do sumo sacerdote, haja vista que ele quem mandava em tudo e em todos no conselho deliberativo. A falta de transparência pública das ações deste colegiado já indicava que os resultados dos julgamentos eram parciais e tendenciosos. Esse momento era decisivo para um veredito final dos réus.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Atos 4:13

Atos 4:13 - Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus.
ENTÃO ELES, VENDO A OUSADIA. Na realidade, a intenção daqueles líderes políticos e religiosos era colher informações minuciosas dentro de um interrogatório tendencioso para terem do que acusar aos apóstolos de Cristo. Porem, Deus mudou a situação, que se tornou favorável aos servos de Deus, uma vez que, os dois, Pedro e João falavam com uma ousadia e autoridade, que os seus ouvintes mudaram de conceito a respeito daqueles dois homens de Deus, que eram honestos e sinceros no que falavam.

DE PEDRO E JOÃO. Estes dois homens passaram os três e meio últimos anos com o maior Mestre de todos os tempos, aprendendo diretamente com a sabedoria em essência, que é Cristo Jesus, Sacerdote, profeta e Rei. Estes dois apóstolos eram os mais próximos da pessoa bendita de Cristo Jesus, assim sendo, tiveram a oportunidade de aprenderem diretamente com o maior pregador e ensinador de todos os temos.

E INFORMADOS DE QUE ERAM HOMENS. Não se sabe ao certo se estas informações foram colhidas durante a noite, ou se tais informações chegaram durante o interrogatório feito com Pedro e João. É provável que o Sinédrio tivesse uma equipe de investigadores a sua disposição para colher as informações necessários para os interrogatórios feitos por suas autoridades. Sabiam que estes eram homens simples.

SEM LETRAS E INDOUTOS. Isso não quer dizer que Pedro e João não soubessem ler nem escrever, até porque os judeus eram de alguma maneira, ensinados pelos próprios pais, a ler e a escrever, ou ter o saber básico. Essa colocação feita pelo Dr. Lucas aponta em direção a dizer que os dois apóstolos não eram pessoas possuidoras de cursos superiores nas faculdades ou universidades dos judeus, sabedores das leis.

MARAVILHARAM-SE. Sendo os magistrados do Sinédrio que aqueles dois homens só tinham o saber básico, então, ficaram de boca aberta, porque perceberam que eles possuíam uma sabedoria que não era desta terra. Com isso, fica comprovado que, a verdadeira sabedoria não se adquire com o saber secular, mas ela vem por meio do Espírito Santo de Deus. As escolas seculares transmitem o acumulo de conhecimento.

E RECONHECERAM QUE ELES HAVIAM ESTADO. Na verdade, aqueles juízes de Israel chegaram à conclusão de que a escola de Pedro e de João era muito superior aos cursos que os mestres, rabinos e escribas ministravam para a elite social dos judeus. Os apóstolos tiveram o privilégio de conviverem com o homem mais sábio de todos os tempos, aquele que é eterno, e que possui todo o conhecimento e a real sabedoria.

COM JESUS. Jesus é o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens (Isaías 7:14). Ele próprio disse: Eu e o Pai somos um (João 10:30). E como Deus, o Senhor Jesus é Onisciente, ou seja, Ele conhece e sabe de todas as coisas. Com isso, as principais autoridades do povo Judeu reconheciam que Jesus de Nazaré era de fato o maior Mestre de todos os tempos. Na verdade, prenderam, crucificaram, e mataram a Jesus, o Cordeiro de Deus, por inveja e ciúmes, praticando a maior injustiça do mundo.

Atos 4:12

Atos 4:12 - E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
E EM NENHUM OUTRO. O assunto era o caso do homem deficiente que recebeu o milagre de cura divina em nome de Cristo. Mas Pedro, cheio do Espírito Santo muda o assunto para o que era mais importante, que é efetivamente o plano da salvação. Os pregadores e ensinadores destes últimos dias deveriam apreender essa lição com Pedro, e em vez de ficarem apegados com os temas de milagres, pregarem sobre o principal que é a salvação. Os milagres são relevantes, mas a salvação é o principal.

HÁ SALVAÇÃO. Os ouvintes de Pedro que estavam reunidos naquele momento de inquisição não estavam nem ai para este assunto, até porque, o conceito de salvação para os seguidores do tradicional judaísmo era, naquela época, um tanto diferente do que pregavam os cristãos. Portanto, Pedro aborda um tema suava mal aos ouvidos dos seus julgadores, mas esta era a direção do Espírito Santo para aquele momento ideal.

PORQUE TAMBÉM DEBAIXO DO CÉU. O pouco de luz que havia para os seguidores do judaísmo sobre redenção da alma, seria em todas as hipótese via lei de Moisés, haja vista que, neste mesmo tempo, para o judaísmo, quem conseguisse guardar a legislação de Moisés conseguia um bom lugar no seio de Abraão. Porem, contrariando as crenças dos que estavam nesta reunião, Pedro mostra um único jeito de salvar-se.

NENHUM OUTRO NOME HÁ. O questionamento dos inquisidores de Pedro é João era: Em nome de quem fizestes aquele milagre na vida do deficiente? Tendo Pedro respondido que, em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, agora, Pedro aproveita para dizer que, além de ter poder para curar enfermidade, o nome de Cristo Jesus é o único que também pode servir de acesso da alma do homem a presença de Deus.

DADO ENTRE OS HOMENS. A tese defendida por Pedro diante dos seus acusadores deveria ser tomada como base para todas as religiões, inclusive para os seguidores do judaísmo de sua época. Todas aquelas religiões que tem o nome de cristãs, mas que partem pelo caminho do politeísmo, deveriam também se fundamentalizar nesta declaração de Pedro, a fim de não praticarem a idolatria aos seus muitos ídolos.

PELO QUAL. Pedro queria dizer aos seus ouvintes, membros da mais alta corte da justiça de Israel, o Sinédrio, que o nome de uma religião, como o judaísmo, não era suficiente para salvar ninguém. Mas, se alguém tem algum tipo de esperança de vida eterna ou salvação, somente crendo no poderoso nome de Cristo Jesus. O próprio nome do filho de Deus, Jesus, tem tudo a ver com a salvação, porque fala de Salvador. E a própria missão do Messias de Deus pressupõe a salvação pela redenção.

DEVEMOS SER SALVO. Um homem simples, pescador da Galileia, mas cheio do Espírito Santo de Deus fala verdades profundas, que talvez os seus ouvintes nunca tenha ouvido antes em suas vidas. De que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a salvação? Aqueles homens que estavam interrogando a Pedro e a João tinham mais do que necessitavam para esta vida, mas não tinham o principal que era a esperança de vida eterna. E Pedro não perde a oportunidade para mostrar que Jesus é o salvador.

Atos 4:11

Atos 4:11 - Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
ELE. Pedro fala a respeito de Jesus Cristo, o nazareno, que também era o Messias de Deus, que veio ungido por Deus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, como o Profeta do qual Deus Moisés falou na sua lei, mas também como Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, o Emanuel, que é Deus entre os filhos dos homens. O mesmo que recebeu de Deus um nome que é sobre todo o nome, por meio do qual nome, o deficiente que era paralítico desde o ventre da mãe foi curado.

É A PEDRA. Pedro faz uso de uma passagem das Escrituras dos hebreus, em comprovação de que, tudo que estava acontecendo, neste mesmo tempo e com a vida de Cristo Jesus, já estava previsto nas Sagradas Escrituras. Salmos 118:22 - A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina. Essa profecia bíblica era conhecida pelos judeus, principalmente pelos ouvintes de Pedro, os líderes religiosos.

QUE FOI REJEITADA. João 1:10-11 - Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Duas coisas tomaram conta dos líderes religiosos dos judeus, que foram o ciúme e a inveja, de que, o Senhor Jesus poderia tomar o lugar de proeminência que eles ocupavam diante da sociedade. Porem, o Senhor Jesus não buscava tomar lugar de ninguém.

POR VÓS. Pedro foi de uma coragem extraordinária, e certamente, ele deveria estar com o dedo apontando em direção de todos os líderes que estavam presentes neste momento, lhes acusando de terem eles rejeitado o Messias de Deus. Os que hoje julgavam a Pedro e a João, por eles terem feito o bem a um pobre homem paralítico, foram os mesmos que tiveram a petulância de Julgarem e condenarem a Cristo Jesus. Além do mais, instigaram ao rei Pilatos e a população de Israel a crucificarem a Jesus.

OS EDIFICADORES. O Sinédrio era composto pelas autoridades políticas, religiosas e sociais dos judeus. No caso dos políticos, eles investiram contra ao Senhor Jesus porque sabiam que Ele era o descendente de Davi e poderia tomar o governo. Já quanto aos líderes religiosos eles sabiam que Jesus era o Messias, e, portanto, o Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, e com isso tomar o sacerdócio.

A QUAL FOI POSTA. Quem foi que deu a Jesus Cristo a posição de destaque? Enquanto os líderes de Israel rejeitaram ao Messias, o grande Deus, Criador de todas as coisas exaltou soberanamente a seu Filho Jesus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, como Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, e como o maior de todos os profetas de todos os tempos, porque Ele é o Príncipe de Deus Pai.

POR CABEÇA DE ESQUINA. A metáfora utilizada por Pedro era bem conhecida dos judeus, porque no templo de Jerusalém tinha uma pedra tal como essa, que servia de sustentação do edifício e de ligação de duas paredes. Essa Pedra tinha que ser perfeita para que servisse de base da construção. Jesus é a rocha de sustentação de todas as coisas, bem como a Pedra de ligação entre judeus e gentios, em uma mesma aliança, e por fim, Ele foi a pessoa mais perfeita, porque não pecou, nem falhou em nada.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...