sábado, 12 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:17

2 Coríntios 3:17 - Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.
ORA, O SENHOR. Nas páginas do Velho Testamento, a palavra Senhor, sempre é dirigida ao Deus Pai, Criador de todas as coisas. Já dentro do Novo Testamento, tanto pode estar se referindo a Deus Pai, quanto ao Deus Filho. Mas, neste caso, certamente o autor se refere a Cristo Jesus, ele que também é o Filho de Davi, e, portanto, Rei dos reis e Senhor dos senhores. O profeta (Daniel 7:14) já anunciava sobre o senhorio de Cristo e Paulo escrevendo aos (Filipenses 2:9-11), diz como Cristo se tornou o Senhor.

É ESPÍRITO. Declara o escritor: O Senhor é Espírito. A palavra espírito dentro das Escrituras, pode se referir ao espírito que há em cada ser humano, pode também se referir a espírito desencarnado, como o diabo com os seus demônios, como também pode se referir aos anjos de luz. E quando com sua inicial maiúscula, pode se reportar ao Espírito Santo, ou ao Espírito de Cristo, como um ser divino, porque ele é Deus.

E ONDE ESTÁ. Um pouco antes ou em textos anteriores, o autor vinha abordando a questão do véu que estava sobre a face de Moisés, para esconder uma situação que representava o elemento transitório da antiga dispensação. Enquanto que, agora, o autor fala dos termos da nova dispensação da graça de Deus, pela fé em Cristo, como algo mais sólido, porque está baseado em coisas espirituais, e, portanto, permanentes.

O ESPÍRITO. Esta nova dispensação da graça de Deus foi implantada por Cristo, e com a ascensão do Cristo de Deus para se assentar a destra de Deus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, ele enviou o Espírito de Deus, para dar sustentabilidade a nova dispensação. Neste caso, o escritor está falando do Espírito Santo, que conforme a doutrina da trindade, é a terceira pessoa da divindade, uma pessoa em essência. O mesmo Espírito de Deus que esta preparando a igreja para o dia do arrebatamento.

DO SENHOR. O Espírito do Senhor, tanto está se referindo a Deus, como também a Cristo, porque o Espírito Santo está ligado diretamente a Deus Pai e a Deus Filho, e isso porque há absoluta unidade de propósito, objetivos e finalidades na trindade divina. Enquanto a velha dispensação funcionava por força da lei, a nova dispensação de Deus com a igreja de Cristo funciona pela força do Espírito de Deus e de Cristo Jesus.

AI HÁ. Porque onde há o Espírito do Senhor, ai há liberdade. A lei de Moisés tinha o propósito de abençoar os filhos de Israel, o que terminou por não abençoar, por conta da desobediência dos mesmos. E isso porque se tornou um fardo insuportável para os seguidores do judaísmo. Mas, o evangelho de Cristo, é aplicado pelo Espírito de Deus na vida dos seguidores do cristianismo, de tal maneira que gera libertação e paz.

LIBERDADE. Os seguidores do judaísmo se tornaram reféns dos seus próprios erros, porque a mesma lei que abençoava, também era condicionada a amaldiçoar os desobedientes. Enquanto que, a nova dispensação de Deus em Cristo para a igreja remida, tem como proposta a libertação dos filhos de Deus, com maiores e melhores promessas, já para esta vida presente (Mateus 6:33), mas principalmente para a vida eterna, o que o evangelho chama de salvação, vida plena e abundante com Deus.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:15-16

2 Coríntios 3:15-16 - E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará.
E ATÉ HOJE. Os escritos de Moisés, bem como toda a literatura religiosa dos judeus, que faziam parte do judaísmo, e é a isso que se refere ao autor, ainda é lida por todos como se fosse uma literatura normal para a igreja de Cristo, o que não deve ser, conforme a teologia de Paulo. Quase todas as lideranças do cristianismo não fazem diferença entre o que deve ser conteúdo bíblico para a igreja e o que era literatura religiosa dos judeus, que dava sustentação ao judaísmo, mesmo sabendo ou não.

QUANDO É LIDO MOISÉS. Essa frase do escritor é a mesma coisa que dizer: Tudo que se refere aos elementos do judaísmo, quando é lido nos dias de hoje. Ler Moisés é ler qualquer literatura dos judeus, que sustentava o judaísmo. A bíblia é dividida em duas religiões, o judaísmo, composto pelo Velho Testamento e o cristianismo apoiado pelo Novo Testamento. Quem não ver assim é porque tem seus interesses contrariados.

O VÉU ESTÁ POSTO. Este ponto clareia mais ainda o ponto de vista do escritor, porque existe o tal do véu envolvendo tais interesses contrariados dos que não enxergam a verdade. O véu representava um artifício de Moisés para tentar encobrir algo que o povo não deveria saber. Hoje, este véu representa uma máscara na vida daqueles que tem interesse em misturar os elementos do judaísmo abolido com o cristianismo.

SOBRE O CORAÇÃO DELES. Em texto anterior, o escritor afirma que o véu estava sobre a mente, ou seja, sobre o entendimento deles, mas agora, ele aprofunda mais ao afirmar que, este véu esta sobre o coração dos defensores do judaísmo. Os líderes legalistas da igreja primitiva não entenderam que Cristo veio justamente libertar a sua igreja do judaísmo, e hoje não é deferente, muitos são cristãos legalistas, que mais vivem os parâmetros da velha dispensação, do que a liberdade do evangelho de Cristo.

MAS QUANDO SE CONVERTEREM. Quem vive sem fazer distinção entre o cristianismo e o judaísmo precisa de uma coisa, que é ser converter ao evangelho de Cristo. Quem é gentio, convertido ao cristianismo e que segue os elementos do judaísmo ou da velha dispensação, tem rejeitado a Cristo, como aconteceu com os judeus que rejeitaram a Cristo para continuarem na sua antiga religião judaica.

AO SENHOR. Se converter ao Senhor, neste caso, é deixar o judaísmo pelo cristianismo, coisa que muitos ainda não fizeram, e isso porque, são mais judaizantes do que seguidores do evangelho das boas novas de Cristo. Se converter a Cristo é aceitar a salvação pela graça de Deus e ter a certeza e a fé de que vai chegar como bem-aventurado na presença de Deus, porque a redenção de Cristo foi suficiente.

ENTÃO O VÉU SE TIRARÁ. Enquanto os judaizantes, não aceitarem a perfeita obra de expiação e propiciação do Cristo de Deus, o véu vai permanecer sobre seus corações. Tem muita gente aceitando um sistema religioso do reino dos homens, pensando que estão se convertendo a Cristo. E porque as pessoas não percebem isso? Por causa do véu, que está posto sobre a mente e o coração de muitos. Ninguém se iluda, ou a pessoa segue o cristianismo ou o judaísmo, ou a lei de Moisés ou o evangelho.

2 Coríntios 3:14

2 Coríntios 3:14 - Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido.
MAS OS SEUS SENTIDOS. O que o autor escreveu neste versículo não foi aceito pelos judeus, e até os dias de hoje, quase a totalidade dos cristãos também não aceitam, porque existe um mistério, chamado “véu” que encobre o entendimento das pessoas, para que não percebam as verdades deste texto. Existem muitos interesses contrariados, quando se colocam estas verdades diante de qualquer líder religioso, no sentido de barrar o que é dito neste versículo do Novo Testamento, como verdade.

FORAM ENDURECIDOS. O escritor ver corações de pedras, mentes embotadas e olhos cegos para que não recebam o que é dito neste versículo. Nunca se ver nos púlpitos das igrejas alguém pregando a verdade sobre este capítulo três de 2 Coríntios e principalmente sobre o que é dito neste versículo. O fato é que existem interesses econômicos envolvidos, por isto escondem a verdade do que é dito aqui.

PORQUE ATÉ HOJE. Todos que conhecem as verdades da palavra, de Deus sabem que, desde a vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, que a lei de Moisés foi abolida, quanto à igreja de Cristo, e que a realidade do evangelho é que deve prevalecer. Mas os líderes do cristianismo fazem vista grossa quanto a isso, porque os seus interesses econômicos serão afetados, se tirassem a lei e os costumes do judaísmo da igreja.

O MESMO VÉU. Porque Moisés usava o véu, quando a glória do seu rosto ia se desvanecendo? Para que os filhos de Israel não percebesse que aquela glória não pertencia a ele! Hoje não é diferente, o uso dos artifícios em esconder a verdade da igreja é para que os líderes religiosos mantenham seus interesses preservados. Hoje, este véu representa o engano religioso daqueles que estão em eminência diante da igreja, no sentido de deterem para si mesmo, a glória que pertence a Deus e a Cristo.

ESTÁ POR LEVANTAR. O véu está por levantar, e isso nos ensina de que, a verdade não vem à tona, e quem se dispuser a revelar estes segredos, pode se preparar para a revanche, daqueles que terão seus interesses contrariados. Esconder as verdades sobre tais realidades é uma questão de sobrevivência para muitos que se utilizam do engano religioso para fazer o comercio da fé e tirar proveito financeiro da igreja.

NA LIÇÃO DO VELHO TESTAMENTO. Qualquer comentarista ou pregador que revelar o que está escrito de verdade neste versículo do Novo Testamento será tido por herege ou louco. Mas a realidade é que o Velho Testamento foi escrito para os seguidores do judaísmo, enquanto que o Novo Testamento foi escrito para os seguidores do cristianismo. A igreja de Cristo faz parte do judaísmo ou do cristianismo?

O QUAL FOI POR CRISTO ABOLIDO. O que Paulo está dizendo? Que o Velho Testamento foi abolido por Cristo! A igreja de Cristo não tem nenhum compromisso com o judaísmo, e o que deve servir de regra e prática cristã para a igreja de Cristo é o Novo Testamento e tudo que faz parte da nova aliança da graça de Deus com a igreja. Quem conhece a verdade sabe que, muitos elementos do judaísmo são adotados pelos líderes do cristianismo, por causa dos interesses econômicos dos mercenários da fé.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:13

2 Coríntios 3:13 - E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.
E NÃO SOMOS. Paulo fala, não somente de sua pessoa, mas de todos aqueles que estão envolvidos com o grande projeto de salvação pela graça de Deus e fé na pessoa bendita de Cristo Jesus. Pelo contrário de Moisés, que era criticado por viver a parte do povão, reservado em seu próprio mundo. Nós que servimos a Cristo e ao seu reino temos prazer em mostrar ao mundo que a glória de Cristo rebrilha em nossa face. Porque quando falamos alguma coisa sobre o evangelho, mostramos a glória de Cristo.

COMO MOISÉS. Essa mensagem demonstra a coragem de Paulo em declarar os pontos fracos da vida de Moisés, o que poucos ou quase nenhum dos demais apóstolos tiveram a coragem de fazer. Como nos dias de hoje, poucos são aqueles que têm a coragem de apontar os erros dos que estão em eminência, para não serem perseguidos. Neste caso, Moisés estava escondendo seu ponto fraco neste negócio.

QUE PUNHA UM VÉU. Aquele véu, que foi posto na face de Moisés, Paulo vê como um artifício de engano da parte de Moisés para com os filhos de Israel, a fim de que o povo não percebesse que aquela glória ia se desvanecendo, o que apontava para uma fraqueza do líder, bem como de sua própria legislação. O que mais se ver são pessoas contando suas vantagens e sucessos, e muitas vezes, para esconder o fracasso.

SOBRE SUA FACE. O que estava acontecendo no pé do Monte Sinai? Moisés entrava na glória de Deus, que estava sobre o Monte, e quando descia de lá, a pele de sua face vinha carregada daquela glória que era de Deus, porque ele entrava na presença de Deus. Mas com pouco tempo fora da presença de Deus, aquele brilho de sua face ia desvanecendo, então, para que o povo não percebesse, ele colocava um véu.

PARA QUE OS FILHOS DE ISRAEL. Não vendo os filhos de Israel, que aquela glória ia se dissolvendo aos pouco, então, Moisés cobria o rosto, e os hebreus continuavam achando que aquela glória continuava sobre Moisés. O que Paulo tenta explicar neste ponto é que Moisés estava fazendo isso de forma consciente, querendo até certo ponto, enganar os filhos de Israel, para que o povo pensasse que a glória era dele.

NÃO OLHASSEM FIRMEMENTE PARA O FIM. De forma que, o véu funcionava como um filtro e ninguém percebia, que aquela glória havia se dissolvido, pelo fato de Moisés ficar algum tempo fora da presença de Deus. Paulo fala deste véu como um artifício de artimanha da parte de Moisés, no sentido de reter para se a glória devida a Deus, até porque aquela glória não era de Moisés, mas de Deus e de sua presença. A bíblia diz que o Senhor não dá a sua glória a ninguém e ninguém a toma para si.

DAQUILO QUE ERA TRANSITÓRIO. O elemento transitório daquele brilho que estava sobre a pele da face de Moisés, nos ensina sobre a fraqueza dos seres humanos, quando em comparação com as coisas de Deus. Além de que, o escritor também aponta em direção ao tempo de desgaste da antiga dispensação da lei, que veio depois a dar lugar a nova dispensação da graça de Deus e fé em Cristo Jesus.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:11-12

2 Coríntios 3:11-12 - Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais é em glória o que permanece. Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
PORQUE, SE O QUE ERA TRANSITÓRIO. O apóstolo foi taxativo neste capítulo de sua carta aos Coríntios, quanto ao que ele pesava sobre a antiga aliança da lei. Bem como em sua carta aos Gálatas, o que aprendemos também e principalmente com o escritor anônimo da carta aos Hebreus. Paulo deixa bem claro que a lei de Moisés era transitória, que sua duração se deu até a vinda do Messias de Deus, quando este estabeleceu uma nova ordem de coisas, implantando a nova dispensação da graça.

FOI PARA GLÓRIA. No entanto, ele não deixa de dar o devido valar daquela aliança para o tempo antes da implantação do Novo Testamento, como sendo o evangelho da nova aliança. O momento em que foi entregue a lei, teve o seu momento de glória na face de Moisés, o que com o passar do tempo ia se desvanecendo, e isso já apontava para o tempo do fim da antiga dispensação e da legislação de Moisés também.

MUITO MAIS É EM GLÓRIA. Chegando o tempo do Messias, quando Deus cumpria em Jesus Cristo suas promessas de um novo pacto, então, Paulo teve uma compreensão profunda da glória deste novo tempo, em que a dispensação da graça de Deus, por meio de Cristo estava em vigor, não somente com o Israel de Deus, mas com todas as nações do mundo, por meio da igreja remida de Cristo, os salvos e remidos do Senhor.

O QUE É PERMANENTE. A lei de Moisés teve o seu tempo de durabilidade, porem, era fundamentalizada na transitoriedade. Mas o que é permanente, neste caso, é justamente a nova aliança da graça de Deus, por meio de Cristo, com a igreja remida, composta de judeus e gentios de todas as nações do mundo. A nova aliança tem uma glória permanente, porque não cessará a sua validade, como aconteceu com a lei. E sua glória é superior, porque está baseada em maiores e melhores promessas.

TENDO, POIS, TAL ESPERANÇA. A esperança citada pelo autor diz respeito a tudo que nos garante o evangelho da verdade de Cristo. Promessas essas que terão o seu fiel cumprimento na vida da igreja, porque foi Deus quem deu a sua palavra e foi Cristo quem veio consumar e implantar a nova aliança de Deus com sua igreja. A esperança da igreja amada de Cristo é tomar posse das heranças propostas no evangelho.

USAMOS DE MUITA OUSADIA. Os apóstolos originais de Cristo e as lideranças do cristianismo ligadas às igrejas em Israel, não tiveram a mesma revelação da nova aliança de Deus em Cristo, o quanto Paulo teve para a igreja gentílica. Por isso que, o escritor fala de sua ousadia em anunciar as boas novas de Cristo, baseadas em melhores e maiores promessas para os remidos do Senhor Jesus, e isso é confiança.

NO FALAR. O escritor tanto fala de suas próprias pregações do evangelho do Senhor Jesus, bem como dos seus escritos, que trazem revelações bombásticas, quanto ao judaísmo, que para ele era coisa do passado. Conforme aprendemos com as cartas de Paulo, e os escritos do Novo Testamento, ninguém mais do que o apóstolo dos gentios tinha coragem de falar verdades profundas sobre a nova dispensação de Deus.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:10

2 Coríntios 3:10 - Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
PORQUE TAMBÉM. Talvez os leitores desta mensagem não tivessem a mesma visão de que o escritor tinha deste assunto, mas o seu opositor na igreja em Corinto entendesse o que o autor estava falando. Isso porque o opositor do apóstolo naquela igreja, ao que tudo indica, era um dos líderes legalista da igreja mãe de Jerusalém. Mas nenhum dos líderes da igreja primitiva teve maior visão do que Paulo das boas novas do evangelho e de tudo que envolvia a nova dispensação da graça de Deus para a igreja.

O QUE FOI. Certamente o autor aponta em direção a o grande líder de Israel, conhecido como Moisés, ele que foi chamado e comissionado pelo Senhor para tirar os filhos de Israel do Egito, da casa da servidão, e os introduzir na terra de Canaã, a terra da promessa, terra de fartura, que manava leite e mel. Este Moisés, que no momento da entrega da lei, figurou como personagem de grande importância no Monte Sinai.

GLORIFICADO. O autor fala daquela glória que resplandecia na pele do rosto de Moisés, quando ele falava com Deus, no meio da glória e que vinha falar com os filhos de Israel. Êxodo 34:30-35 - Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.

NESTA PARTE. O fato daquela glória desvanecer com o passar do tempo, o escritor ver um ponto de fraqueza na antiga aliança de Deus com Israel da parte humana, e não da parte de Deus e de sua glória. Isso porque, enquanto Moisés estava na presença da glória de Deus, a pele do seu rosto brilhava, mas se afastando daquela glória, que representava a presença de Deus, a glória do seu rosto ia se desvanecendo.

NÃO FOI GLORIFICADO. Com isso, não somente o escritor percebe que o que foi glorificado, ou seja, Moisés, não tinha poder sobre aquela glória, é tanto que, quando ele percebia que a glória do seu rosto ia se apagando, ele cobria o seu rosto com um véu para que os filhos de Israel não percebessem o ofuscar do seu brilho. Mas todos sabiam que, assim era, porque Deus não dá sua glória a ninguém.

POR CAUSA DESTA. Moisés não foi glorificado, e isso fala muito mais do que se possa imaginar, porque se aquela glória fosse permanente no rosto de Moisés, talvez os filhos de Israel começassem a idolatrar o líder que se tornou Moisés para aquele povo. Deus permitiu pontos fracos em Moisés, como sua desobediência em não glorificar a Deus diante da congregação de Israel, bem como o fato dele não entrar na terra de Canaã, para mostrar aos filhos de Israel que somente o Criador é digno de glória.

EXCELENTE GLÓRIA. O fato que ocorreu com Moisés, e o esvanecer da glória que estava sobre a pelo de seu rosto passou a impressão para o povo de Israel de que, em tudo Moisés dependia de Deus, e que ele não tinha poder próprio, mas que era Deus que estava operando por seu intermédio. Diferente do Mediador da nova aliança, Cristo Jesus, que é o Emanuel de Deus, ele que quando na terra era a glória de Deus.

2 Coríntios 3:8-9

2 Coríntios 3:8-9 - Como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.
COMO NÃO SERÁ DE MAIOR GLÓRIA. O mediador da antiga aliança entrava na glória e quando saia seu rosto brilhava, porem ia se desvanecendo, é tanto que ele colocava o véu. Mas o Mediador na nova aliança deu uma pequena demonstração de sua glória, quando seu corpo por inteiro foi transfigurou em glória diante de seus apóstolos. E isso fala da grandeza do novo pacto que teve Cristo, o filho de Deus como implantador da nova aliança da graça de Deus com sua igreja remida, com seu precioso sangue.

O MINISTÉRIO. Tanto o antigo pacto ou aliança da lei é chamado um ministério, quanto à nova aliança também, porque é um serviço em prol das pessoas, no caso do velho pacto, em prol dos judeus e no caso do novo pacto, em prol da igreja amada de Cristo Jesus. Sendo que, o ministério foi de Moisés, com a sua lei para os filhos de Israel, enquanto que, a nova aliança de Deus com a igreja, foi Cristo que serviu.

DO ESPÍRITO? Mas depois da ascensão de Cristo para se assentar a destra de Deus como Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, é o Espírito Santo quem está executando este ministério em prol da igreja de Cristo. Cristo quando ainda estava com seus discípulos prometeu que ao chegar a presença de Deus enviaria um outro Consolador, o Paráclito, para então preparar a sua igreja para o grande dia do arrebatamento dos remidos, por isso que Paulo chama o ministério do Espírito.

PORQUE SE O MINISTÉRIO. Paulo está sendo claro em chamar à velha dispensação da lei de ministério da condenação, e isso ele faz porque tem a compreensão de que, a lei de Moisés em vez de gerar a salvação para os filhos de Israel, por causa da desobediência deles, teve como resultado a reprovação. De forma que, a ministração da lei, primeiro por Moisés e depois pelos sacerdotes e sumos sacerdotes foi em vão.

DA CONDENAÇÃO FOI GLORIOSO. Não que a lei em si mesmo gere a condenação, mas é que a aplicabilidade dela na vida de um povo obstinado ao erro teve como efeito a condenação deles. Quando diz que este ministério foi glorioso se refere à amostragem da glória, ainda que transitória no rosto de Moisés. Porem, o fato da glória desvanecer, já apontava que era passageira e fraca, como o tempo cuidou em mostrar isso.

MUITO MAIS EXCEDERÁ EM GLÓRIA. A glória da nova aliança foi demonstrada em Cristo, pelo muito poder com que ele fez seus milagres, prodígios e sinais. E desde a vinda do Espírito Santo que esta mesmo glória vem sendo demonstrada na vida dos seguidores de Cristo, porque nesta mesma carta, e neste mesmo capítulo, está escrito que, estamos sendo transformado de glória em glória, na mesma imagem do Senhor Jesus. E a promessa do evangelho é que iremos ser cheios da plenitude de Cristo.

O MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Na antiga dispensação a justiça era própria, daqueles que buscavam obedecer às regras da lei, e no que se trata ao julgamento, se aplicava a justiça da lei, o que ninguém tinha condições de cumprir. Agora, na nova dispensação, a justiça é a de Cristo, ele que cumpriu toda a lei, para nos justificar diante de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...