Apocalipse 20:11

Apocalipse 20:11 - E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.

E VI. Quando fazemos uma pesquisa dentro do livro do Apocalipse sobre “e vi” vamos encontra mais de centro e sessenta vezes esta expressão utilizada pelo escritor, demonstrando que o conteúdo deste livro foi de fato um conjunto muito grande de visões que João teve da parte de Cristo, para mostrar aos seus servos as coisas que haverão de acontecer do tempo escatológico de Deus. Por isso que os comentaristas, na sua grande maioria chamam o escritor deste livro de o vidente João.

UM GRANDE TRONO BRANCO. Apocalipse 4:2 - E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. Há, portanto, algumas referências sobre o trono de Deus no livro de Apocalipse. Só que, neste caso do nosso versículo presente, o trono é visto por João, com o novo aspecto, em que o trono é grande, e branco. O branco, fala de santidade, mais também de justiça.

E O QUE ESTAVA ASSENTADO. O vidente João enxergou que havia alguém assentado sobre o grande trono branco. As pessoas nos dias de hoje tem a visão de Deus apenas como aquele Pai que cuida bem de todas as suas criaturas, suprindo as necessidades de todas, porque é o Deus de amor, bondade e compaixão, e isso hoje, representa a realidade. Mas, o Criador também é o Juiz dos vivos e dos mortos. E que no dia do juízo final vai chamar a todos os filhos dos homens para uma prestação de contas.

SOBRE ELE. Nos outros casos em que o livro do Apocalipse fala sobre o trono de Deus e o Senhor assentado sobre o seu trono, nos ensina sobre a soberania de Deus, bem como sobre o seu governo e domínio sobre o céu e também sobre a terra. Porem, nesta parte do Apocalipse, João destaca o fato de que Deus está assentado sobre o grande trono branco, para julgar aos homens, e mostrar porque serão condenados.

DE CUJA PRESENÇA. O escritor já falou sobre esta grande presença em Apocalipse 4:3 - E o que estava assentado sobre o trono era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda. No caso do dia do juízo final, João destaca a presença do grande juiz, como uma presença que vai gerar temor e tremor para quem lá for comparecer.

FUGIU A TERRA E O CÉU. Nós nos deparamos com uma expressão deste naipe e achamos difícil até de descrever sobre o que o escritor deseja falar. É como se o vidente João não encontrasse palavras ideais para definir o que ele estava vendo. Podemos conjecturar que o escritor da tanta ênfase a presença do juiz e do grande trono branco, que não haverá percepção de mais nada ao reder deste ambiente.

E NÃO SE ACHOU LUGAR PARA ELES. Neste momento, João escreve sobre algo que foge totalmente da compreensão da inteligência humana. É como se o revelador, jesus Cristo mostrasse a João que, enquanto não terminar o julgamento de todos os seres humanos que passaram pelo planeta terra, todas as demais coisas, seja a terra e o próprio céu, é como se não existisse, mas que a única coisas a ser perceptível é o juiz, o seu grande trono branco, e todos os ímpios, incrédulos e ateus sendo julgados.