quinta-feira, 20 de junho de 2019

Apocalipse 1:4

Apocalipse 1:4 - João, às sete igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu trono.
JOÃO. Supõe-se que este é o mesmo João que também foi o escritor do evangelho segundo João e das três epístolas universais. No livro escatológico do Apocalipse este João é tratado como servo de Jesus Cristo. Já na sua terceira idade e próximo do final de sua vida na terra, o vidente João, que neste momento era o último dos apóstolos deu todas as provas de que realmente serviu ao Senhor Jesus durante toda a sua vida. Se realmente este João era de fato o apóstolo de Cristo, sua convivência com Jesus demonstrou que ele era uma pessoa bem próxima do Mestre amado. Ele próprio se classificou de presbítero que é a mesma coisa que bispo ou ancião da igreja de Cristo.

AS SETE IGREJAS QUE ESTÃO NA ÁSIA. Estas sete igrejas sobre as quais o autor do livro do Apocalipse se refere dizem respeito a: Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodiceia. Quando se fala somente sobre estas sete igrejas, não quer dizer que na Ásia Menor só houvessem sete comunidades cristas estabelecidas nesta época. No entanto, se refere as sete igrejas matrizes daquela região, em que seus líderes eram responsáveis por uma área maior, além da comunidade local. O número sete tem vários significados dentro das Sagradas Escrituras, principalmente neste livro, que é um livro que usa muita simbologia.

GRAÇA E PAZ SEJA CONVOSCO. Essa era e sempre foi à saudação usada nos tempos da igreja primitiva no mundo gentílico. Já na igreja mãe em Jerusalém, composta de Judeus convertidos ao cristianismo, entre eles, manteve a tradição judaica de saudar uns aos outros apenas com a palavra paz. Em algumas comunidades só de gentios, às vezes eles usavam entre si apenas a palavra graça. Hoje, cada denominação tem sua própria maneira de saudação entre os seus membros, e isso é de menos importância. O importante mesmo é que esta graça e esta paz representam a forma graciosa com que o Cristo de Deus estabeleceu a paz entre Deus e os homens pela reconciliação.

DA PARTE DAQUELE QUE É. Quem é o nosso Deus? Esta frase se refere ao Deus Todo-poderoso, Criador de todas as coisas. Quando se diz Aquele que é; está se falando no Deus que é tudo para todos. Aquele que é a fonte mesmo da existência de todas as coisas criadas ou formadas. Isto porque Nele tudo tem a sua origem e Ele é a fonte originária de todas as coisas. Até mesmo os céus e a terra hão de passarem, porem, o nosso Deus é eternamente. Ele é aquele que age agora, porque é o Deus de já, e tudo executa em prol dos que Nele confiam. Aquele que é o Senhor de tudo e de todos.

QUE ERA E QUE HÁ DE VIR E DA DOS SETE ESPÍRITOS QUE ESTÃO DIANTE DO SEU TRONO. O autor fala sobre a eternidade passada de Deus, com isso ele nos ensina de que Deus sempre existiu, mesmo antes da existência de todas as coisas criadas. O escritor também nos fala a respeito da vinda de Deus com providência para punir com rigor os rebeldes que não se submetem aos seus mandamentos. Na tradição judaica fala sobre sete arcanjos poderosos que estão na presença do trono do Deus Criador.

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