sábado, 22 de junho de 2019

Apocalipse 2:8

Apocalipse 2:8 - E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu.
E AO ANJO. Ao mensageiro que está na igreja de Esmirna. A interpretação de que o líder local de uma igreja é um anjo, isso tem levado a muitos dos que ocupam posição de destaque perante a comunidade cristã a se ufanarem de que são melhores do que os outros servos de Deus. E o pior é que vários dos membros das igrejas modernas têm idolatrado seus líderes, por conta de tal interpretação bíblica. É preciso lembrar que Cristo não dá sua primazia para ninguém, em si tratando de sua igreja, seu corpo.

DA IGREJA. Na realidade, João não podia de forma alguma colocar o nome do líder local nestas suas cartas, porque o império romano, nesta mesma época, estava perseguindo, prendendo e mandando matar os líderes do cristianismo, com o objetivo de deter o cristianismo, que cada vez mais crescia e se multiplicava. As autoridades do império tinha medo dos cristãos se rebelarem contra Roma e o seu império político.

QUE ESTÁ EM ESMIRNA. Esta cidade vem do nome de mirra, que era uma substância extraída de uma planta por esmagamento. Fala-se que era a segundo cidade mais importante para o império romano naquela região, concorrendo com a cidade de Éfeso, que supostamente era a mais significativa. É interessante registrar que neste texto, seu nome também tem tudo a ver com a pressão que os cristãos passavam ali.

ESCREVE: ISTO DIZ O PRIMEIRO. Esta colocação equivale ao que foi dito em Apocalipse 1:8 - Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso. O primeiro, equivale ao Alfa, bem como ao princípio que é. Não há dúvida que Cristo afirma ser, neste caso, a fonte originária de onde todas as coisas boas tem seu começo. Ele já existia antes de todas as coisas serem criadas.

E O ÚLTIMO. Já o “último” nos fala a respeito do Ômega, o fim e o que há de vir do versículo citado de (Apocalipse 1:8). Essa declaração do filho de Deus nos ensina que em Cristo Jesus terminam todas as coisas, porque Ele é o cabeça federal de toda a criação. Ser Cristo o “último” equivale a dizer que Ele está acima de tudo e de todos, inclusive dos imperadores que eram adorados pelos seus súditos na cidade de Esmirna.

QUE FOI MORTO. A morte de Cristo nos ensina a respeito de sua obra perfeita e completa de redenção de sua igreja que ele comprou com seu precioso sangue, porque a morte do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi o preço de expiação que Ele teve que pagar em lugar dos seus remidos. Ao mesmo tempo, a morte de Cristo fala a respeito de sua propiciação, por meio da qual o Verbo de Deus aplacou a ira de Deus, produzindo para sua igreja a reconciliação e a paz com Deus.

E REVIVEU. Tanto quanto sua morte expiatória em nosso lugar, sua ressurreição de entre os mortos foi importante para a igreja amada do Senhor Jesus. Se Cristo não tivesse ressuscitado, não mudaria nada, no que diz respeito a nossa vitória sobre a morte. A ressurreição de Cristo Jesus foi o ápice de sua exaltação, porque Ele foi assunto ao céu para se assentar a destra de Deus, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. O Cristo glorificado que João viu é o mesmo Cristo que reviveu dos mortos.

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