quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Atos 7:55

Atos 7:55 - Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus.
MAS ELE. Estêvão teve o privilégio, neste momento, de passar por uma experiência espiritual que poucos no mundo experimentaram. Já no capítulo seis deste livro, quando Estêvão foi separado para o diaconato, ele já era cheio do Espírito Santo. Atos 6:5 - E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Ser cheio do Espírito Santo era um requisito para ser diácono.

ESTANDO CHEIO. Ainda no tempo da velha dispensação, Deus prometeu derramar o seu Santo Espírito sobre a vida dos seus servos e servas, conforme foi profetizado pelo servo de Deus (Joel 2:28-29). Jesus também confirmou esta promessa da parte do Pai, (Lucas 24:49). Essa promessa se cumpriu a partir do dia de Pentecostes (Atos 2:1-4). Estar cheio do Espírito Santo é realmente ser guiado pela vontade do Deus de Israel.

DO ESPÍRITO SANTO. Efetivamente, Estêvão pregava, não pela sabedoria humana, mas pelo poder do Espírito de Deus, conforme aprendemos em Atos 6:8,10 - E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. E não podiam resistir à sabedoria, e ao Espírito com que falava. Uma das coisas muito importante e indispensável na vida de um servo de Cristo é ser cheio do Espírito Santo de Deus.

FIXANDO OS OLHOS NO CÉU. Há quem diga, que neste momento, Estêvão tenha sido arrebatado para o céu em espírito. Porem, é mais honesto dizer que ele teve uma visão celestial, em que os céus se abriram para ele, e o Espírito de Deus o fez enxergar coisas que não se ver com os olhos físicos. Para Estêvão, neste momento de espiritualidade, não existia nada deste mundo, todavia, o mais importante era o céu, a poderosa glória de Deus, e Jesus Cristo, que estava exaltado à mão direita de Deus.

VIU A GLÓRIA DE DEUS. João, escritor do livro escatológico do Novo Testamento, teve uma visão um tanto parecida com esta. Apocalipse 4:2-3 - E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono. E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica; e o arco celeste estava ao redor do trono, e parecia semelhante à esmeralda.

E JESUS. O que é dito aqui, nenhum dos acusadores de Estêvão aceitavam, porque os inimigos do reino de Deus, daquela época, não acreditavam que Jesus tivesse ressuscitado dentre os mortos. Tocar neste nome foi o estopim para que os demônios tomassem conta da vida dos julgadores de Estêvão, ao ponto de não suportarem o que ele falava a respeito de Jesus de Nazaré, o Messias prometido de Deus, ou Emanuel.

QUE ESTAVA À DESTRA DE DEUS. Essa expressão fala da forma como Cristo Jesus foi exaltado soberanamente por Deus. Filipenses 2:9-10 - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Nenhum outro teve este privilégio de se assentar a destra de Deus, senão Jesus Cristo.

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