segunda-feira, 8 de julho de 2019

Apocalipse 11:19

Apocalipse 11:19 - E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva.
E ABRIU-SE NO CÉU. A atenção de João se volta mais uma vez para o céu, lugar para onde ele foi convidado a estar durante suas visões e revelações do conteúdo deste livro escatológico. Apocalipse 4:1 - Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz que, como de trombeta, ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer. O céu também representa a presença daquele que está assentado no alto e sublime trono.

O TEMPLO DE DEUS. É claro que esta citação feita pelo escritor deste livro não se trata de algo literal, como acontecia com os templos de Jerusalém, mas certamente João nos fala em termos tipológicos ou simbólicos. No caso em foco, pode ser que o vidente se refira a Nova Jerusalém, da qual o livro do Apocalipse fala existir, dando detalhes sobre esta cidade de Deus. E mais ainda, o templo pode ser a presença de Deus.

E A ARCA DA ALIANÇA. Temos aqui duas coisas que representam coisas relacionadas a Israel diretamente, que é a arca, bem como a aliança. É provável que o livro, neste particular, esteja nos falando a respeito do judaísmo, que conforme está escrito, os judeus se voltarão para Deus e o tradicional judaísmo estará em evidência durante o tempo da grande tribulação, isso depois do arrebatamento da igreja de Cristo Jesus.

FOI VISTA. A arca da aliança ficava no tabernáculo, que era um templo portátil, em que servia de lugar de culto e adoração ao Deus de Israel. A arca especificamente representava a presença de Deus entre o seu povo, em que os filhos de Israel ao verem se lembravam da aliança de fidelidade de Deus para com o seu povo. Isso fala sobre que Deus não mudou e que ele continua sendo o Deus fiel do seu povo Israel.

NO SEU TEMPLO. Os estudiosos das tradições religiosas dos hebreus afirma que, a arca da aliança só subsistiu até o tempo de Davi, e que o seu tipo original não chegou a ser colocada no primeiro templo de Jerusalém, que só foi construído por Salomão, portanto, depois de Davi, seu pai. O que o livro quer dizer é que, no céu, Deus estará se lembrando de sua aliança de fidelidade com os judeus, porque Deus é o mesmo.

E HOUVE RELÂMPAGOS E VOZES. A partir deste momento, a cena se volta para a terra, em que terá continuidade aos eventos próprios da grande tribulação. Esta é uma linguagem metafórica de representatividade, no sentido de entrar em conexão com os elementos próprios dos juízos da grande tribulação. Com isso, João chama a atenção de seus leitores, alertando que o contexto se trata da ira de Deus sobre a terra.

E TROVÕES E TERREMOTOS E GRANDE SARAIVA. João descreve sobre uma cena de tempestade como sinal do juízo de Deus sobre o anticristo, e contra a todos os inimigos do reino celestial. O que vai acontecer na terceira etapa da grande tribulação é algo que nunca aconteceu antes na história da humanidade, pondo um ponto final neste círculo da existência deste mundo, para dar lugar a uma nova era, em que teremos um novo céu e uma nova terra, com um governo de justiça, paz e bem-estar.

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