sexta-feira, 12 de julho de 2019

Apocalipse 14:1

Apocalipse 14:1 - E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.
E OLHEI. A visão de João é recorrente neste livro, como um dos canais de comunicação do conteúdo do Apocalipse, é tanto que um dos títulos que os comentaristas lhe atribui é justamente “o vidente João”. Temos este capítulo do livro como se fosse uma pausa, no sentido de separar os adoradores do império das trevas, em contraste com os adoradores de Deus e de Cristo. Como o livro é dividido em vários temas, geralmente João começa uma nova narrativa, com um novo cenário.

E EIS QUE ESTAVA O CORDEIRO. Neste novo ambiente, mudou completamente a visão, e agora, a nova visão de João, é como se ele usasse o melhor colírio, no sentido de limpar a vista dele. Antes, João vinha contemplando personagens das trevas e do mal, mas agora ele passa a ver o Cordeiro de Deus. João Batista quem melhor deu este título a Cristo Jesus, como sendo o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

SOBRE O MONTE DE SIÃO. Esta parte do Apocalipse nos dá a oportunidade de falar sobre um assunto polêmico, em que defendemos que João se refere à segunda etapa da próxima vinda de Cristo. A primeira etapa se dará para arrebatar a sua igreja e levar para o céu. Já esta segunda etapa, se dará quando Jesus voltar para socorrer a Israel dos seus inimigos. Os judeus ainda esperam a volta do Messias prometido por Deus. A citação ao monte de Sião, se refere a Jerusalém terrena ou ao próprio país de Israel.

E COM ELE. O encontro de Cristo no monte Sião em Jerusalém é um indicativo que os judeus vão esperar Jesus surgir, vindo do céu. A volta de Cristo para buscar a igreja remida vai ser um dos grandes sinais para os judeus, que aquele Jesus que eles rejeitaram a mais de dois mil anos, era de fato o Messias que Deus enviou. Então, os Judeus passarão a crer no evangelho, por isso esperarão Jesus Cristo voltar do céu.

CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL. Sobre estes, João já escreveu em Apocalipse 7:4 - E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Ainda no capítulo sete, a partir do versículo cinco até o versículo oito João faz a divisão pelas tribos de Israel, com doze mil para cada tribo, dos que foram assinalados para que não sofressem os danos da tribulação.

QUE EM SUAS TESTAS TINHAM ESCRITO. Apocalipse 7:3 - Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus. Este sinal na testa dos judeus convertidos a Cristo será de muita importância, porque estes que foram assinalados com o nome de Deus, farão diferença dos que foram ferrados em suas mãos com o sinal da besta ou na testa.

O NOME DE SEU PAI. Assim como os adoradores do anticristo terão a marca da besta, que é um número (666), identificando os que serão aliados do império das trevas e do mal. Com os filhos de Deus não será diferente, eles também serão assinalados com o nome de Deus. Este sinal do nome de Deus sobre a vida dos seus servos serve como selo de que eles pertencem realmente ao reino de Deus e de Cristo. Os elementos da grande tribulação terão que respeitar este sinal da parte de Deus na vida dos justos.

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