Apocalipse 15:8

Apocalipse 15:8 - E o templo encheu-se com a fumaça da glória de Deus e do seu poder; e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos.

E O TEMPLO ENCHEU-SE COM A FUMAÇA. Os judeus sempre acreditaram que os templos de Jerusalém eram uma réplica do grande templo de Deus que há no céu. Já os cristãos acreditam que este templo, que possa existir no céu venha a ser a própria Jerusalém que o Senhor foi nós preparar. João 14:2 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. Este é o lugar da morada do próprio Deus com todos aqueles que forem dignos da salvação.

DA GLÓRIA DE DEUS. Algo parecido aconteceu, quando da inauguração do primeiro templo feito por Salomão em Jerusalém. 1 Reis 8:10 - E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do Senhor. Está glória, tanto no primeiro caso citado do templo de Jerusalém, quanto ao que é dito aqui por João, fala a respeito da presença do grande Deus de Israel e da igreja de Cristo Jesus.

E DO SEU PODER. As pessoas ao se apresentarem diante das altas autoridades humanas se sentem nervosas e trêmulas, imagine um ser humano chegar diante da presença de Deus. Onde o Senhor se faz presente é público e notório o seu grande poder. Nenhum ser humano natural, por mais forte que seja politicamente, jamais alguém chegou nem perto do grande poder de Deus, Deus é o Todo-poderoso.

E NINGUÉM PODIA ENTRAR NO TEMPLO. Essa cena foi vista na inauguração do templo feito pelo filho de Davi, Salomão em Jerusalém, quando Deus manifestou a sua glória no meio do seu povo. 1 Reis 8:11 - E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do Senhor enchera a casa do Senhor. Até mesmos os anjos não suportam a manifestação do grande poder de Deus.

ATÉ QUE SE CONSUMISSEM. Não há nem palavras para descrever esta imensa manifestação da gloria e do poder de Deus, ao ponto de João falar sobre um tempo em que ninguém pode chegar junto à presença de Deus. Essa é uma figura de linguagem utilizada pelo escritor como demonstração do poder, mas também da ira e do furor que o Todo-poderoso sentia neste momento, até que tudo fosse cumprido.

AS SETE PRAGAS. No primeiro versículo João escreve sobre as sete últimas pragas Apocalipse 1:1 - E VI outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus. Porque as primeiras foram a abertura dos sete selos, a segunda foram os sete toques das trombetas da ira de Deus. Mas agora, neste terceira e última etapa vem as taças da ira de Deus.

DOS SETE ANJOS. Em todas as três etapas da grande tribulação, sete anjos foram usados como instrumentos de justiça da parte de Deus, na execução dos juízos que caíram sobre o império das trevas, o diabo com os seus demônios, o anticristo com o seu falso profeta, e todos os que aceitarem o sinal da besta (666). Em toda a extensão da bíblia, podemos perceber o envolvimento dos anjos de Deus em cumprirem missões a serviço do reino do céu. Estes anjos são fortes e poderosos.