Apocalipse 16:16-17

Apocalipse 16:16-17 - E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom. E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.

E OS CONGREGARAM. No versículo anterior, João faz uma pausa para alertar a igreja de Cristo sobre a volta do Salvador da humanidade. Mas agora, o escritor dá continuidade ao que ele vinha escrevendo em Apocalipse 16:14 - Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso. São os aliados do anticristo, contra o povo de Israel e os seus aliados.

NO LUGAR QUE EM HEBREU SE CHAMA ARMAGEDOM. A localização geográfica por nome de armagedom é incerta, o que nos leva a pesar no evento em si, e não em um espaço geográfico. Em se tratando a da interpretação escatológica desta batalha, pode-se dizer que este será o maior de todos os conflitos, o que os interpretes futuristas chama de terceira e última grande guerra mundial, com Israel no epicentro.

E O SÉTIMO ANJO. Neste caso, da terceira e última praga que haverá contra a terra e seus moradores, ou terceira etapa da grande tribulação, este é o último anjo, de um total de sete, que porá em ação juízos que porão fim o presente era, para que depois disto seja implantada uma nova ordem de coisas sobre a terra, com a implantação do governo milenial de Cristo Jesus. Só lembrando mais uma vez que os anjos são fortes.

DERRAMOU A SUA TAÇA NO AR. Como os demais seis outros anjos, do mesmo modo, este sétimo e último anjo desta etapa da grande tribulação obedeceu ao ser vivente que deu uma ordem a todos Eles, “ide e derramai”. A ação desta sétima taça tem um alcance muito maior do que as demais taças, porque o fato de ser derramada sobre o ar, isso nos faz entender que será geral em todas as direções, diferente das outras.

E SAIU GRANDE VOZ. Esta expressão “grande voz” aparece mais ou menos vinte e cinco vezes, o que não deve passar despercebido de sua importância. É notório que a forma pela qual João recebeu as revelações deste livro foram duas, as mais significativas, por meio de sua visão e por meio de sua audição. Podemos conjecturar que esta voz é sempre de comando, vinda da parte de Deus, sem importar quem fala.

DO TEMPLO DO CÉU. Neste caso, o escritor fornece a localização de onde procedia a grande voz que ele estava ouvindo neste momento da revelação. Esta referencia a “templo do céu” é genérica, e não a um templo literal nas mansões celestial. Apesar que a crença judaica dê conta de um templo no céu. Mas a tradição cristã fala de algo como a Nova Jerusalém, que o próprio livro do apocalipse chama de morada de Deus.

DO TRONO, DIZENDO: ESTÁ FEITO. Agora, em se tratando do trono, esse sim, pode-se dizer que é algo real, porque o Deus Todo-poderoso esta assentado no seu mais alto e sublime trono, que fala a respeito do seu governo universal. A frase “está feito” descreve sobre a consumação dos juízos de Deus sobre o império das trevas e do mal, bem como sobre todos os homens que se levantaram contra o reino de Deus e de Cristo. Esta colocação do vidente João fala do fim de uma era e a inauguração da nova.